28/11/2020 às 12:00, atualizado em 28/11/2020 às 13:04

Palmeiras e flores enfeitam a Epig

Além da troca do pavimento, os quatro quilômetros do canteiro central ganham novo paisagismo

Por Jéssica Antunes, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

O paisagismo nos canteiros das vias, além da estética, também tem função drenante, evitando a sobrecarga nas redes de águas pluviais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Rota de moradia, trabalho e ligação

A Epig corta duas regiões administrativas: Sudoeste/Octogonal e Plano Piloto. Ela dá acesso ao Parque da Cidade Sarah Kubitschek, às superquadras do Sudoeste e ao Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Além disso, é uma das principais vias de acesso do Plano Piloto para a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Além dos plantios, árvores são podadas.

“Todo o trabalho de revitalização que acontece na cidade é sempre em benefício da própria comunidade”, observa Tereza Lamb, administradora regional do Sudoeste/Octogonal. De acordo com ela, as obras e manutenções da Epig, além de deixarem a cidade mais bonita, contribuem para a valorização da qualidade de vida de todos os moradores do Sudoeste, da Octogonal e do SIG. “Com a finalização da pavimentação asfáltica e agora, com o paisagismo sendo feito no local, a avenida traz cara nova à nossa região”, diz.

A recepcionista Maria Lima, de 42 anos, diz ter reparado as novidades ao longo da via. Moradora de Ceilândia, ela percorre a rodovia diariamente para chegar ao trabalho. “Com certeza esse tipo de ação faz diferença, porque dá vida nova ao espaço. Vai ser bom ver a Epig renovada, com asfalto bom e flores por todos os lados”, diz. Para ela, vai além da beleza: “É um importante cuidado com a natureza e o espaço que vivemos”.

Com a finalização da pavimentação asfáltica e agora, com o paisagismo sendo feito no local, a avenida traz cara nova à nossa regiãoTeresa Lamb, administradora regional do Sudoeste/Octogonalcentro

Morador da SQSW 103, no Sudoeste, o aposentado Joaquim Mesquita, de 65 anos, valoriza o trabalho especial empreendido na via. “Essa estrada teve poucas melhorias ao longo dos anos. Agora vamos ter uma pista completamente renovada, arborizada e bonita”, diz o senhor, que vive na região há mais de 20 anos.

“O paisagismo nos canteiros das vias, além de elemento estético, pode ter função drenante. Investir no pós obra, com a descompactação do solo e plantio de espécies nativas do cerrado, é fundamental para embelezamento e para evitar sobrecarga nas redes de águas pluviais”, entende a administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro.