01/12/2020 às 09:03, atualizado em 01/12/2020 às 13:40

Paradas de ônibus de Vicente Pires são grafitadas

Elas também passaram por limpeza e reforma para melhor abrigar os usuários

Por Rosi Araújo, da Agência Brasília I Edição; Carolina Jardon

“Também tenho visto em outros lugares as paradas de ônibus grafitadas. Acho importante porque dá um aspecto de limpeza e expande a arte pelo DF”, sugeriu Brain I foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

O representante comercial Brain Walace Pereira, 19 anos, ficou surpreso ao ver a nova aparência do ponto de ônibus. “Está bem diferente, muito melhor. Nem se compara com a antiga”, disse o representante comercial que pega diariamente o transporte público para ir ao trabalho. Ele defende a ampliação desse tipo de trabalho. “Também tenho visto em outros lugares as paradas de ônibus grafitadas. Acho importante porque dá um aspecto de limpeza e expande a arte pelo DF”, sugeriu Brain.

O artista responsável pela transformação dos abrigos em obras de arte é o grafiteiro e servidor da Administração Regional de Taguatinga, Fernando Cordeiro, 43 anos, o Elom. Ele tem suas expressões em mais de 50 paradas de ônibus, além de painéis em hospitais regionais e parques ecológicos. “Quando precisam do meu trabalho me convidam e atendo a todos”, afirmou Elom.

Para o administrador Daniel de Castro, a arte urbana vai ajudar a conservar as paradas de ações de vandalismo, pichações e propagandas. “A população aprova esse trabalho, que embeleza nossa cidade. E ainda divulgamos o artista”, pontuou Daniel.

Ele explicou que na Rua 10 o ponto de ônibus está pintado com maquinários porque marca o local onde o governador Ibanies Rocha determinou que a Vicente Pires estaria finalizada em dois anos. “Aqui era um lugar crítico, mas graças ao empenho, hoje estamos com mais de 90% de execução das obras”, comemorou.

Na última parada de ônibus, localizada na Rua 7, a curiosidade está na pintura do pássaro joão-de-barro, relacionada ao corte de três árvores na região. Segundo relatório da Novacap, elas precisavam ser retiradas por oferecer risco de queda. Entretanto, na execução do serviço verificou-se que, em uma delas, havia um ninho do pássaro com filhotes. De acordo com a administração regional, ficou decidido preservar a árvore até que os filhotes possam crescer e  o corte ser feito.