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05/12/2020 às 21:02, atualizado em 06/12/2020 às 14:04
Criado em 2007, o grupo dedicado aos ritmos populares nordestinos teve apoio do FAC do DF para gravar seu primeiro DVD
A gravação do DVD
O projeto foi realizado e produzido pelo Beco da Coruja Produções e Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, e contou com recursos do edital FAC Regionalizado, do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. “É uma honra ter conseguido gravar esse DVD, com o apoio do FAC, da Secretaria de Cultura e do Museu Vivo da Memória Candanga, num ano tão diferente. É um projeto que fortalece a cultura popular e vem pra coroar essa trajetória de 12 anos da orquestra”, testemunha, com alegria, a produtora Lorena Oliveira, que já realizou turnês e festivais com o grupo.
Com lançamento previsto para fevereiro de 2021, durante o período de carnaval, o DVD composto por doze faixas contará, para além dos dezoito músicos profissionais e dez bailarinos que compõem a Orquestra, com a participação de convidados especiais. É o caso do Maestro Ademir Araújo, popularmente conhecido como Mestre Formiga.
“Gostaria de parabenizar a Secretara de Cultura pela realização do DVD da Orquestra Marafreboi, que continua trabalhando pela música brasileira. Que outros projetos como esse surjam em Brasília, promovendo a educação musical. Estamos precisando muito disso”, alegou o mestre, grande referência da cultura pernambucana.
Participaram também as cantoras Cristiane Visentin (MG) e Sàh Santos (GO), e do cantor Ed Carlos, outro pernambucano que veio especialmente para a gravação. “A Orquestra Marafreboi faz parte da minha história. Estou sempre com eles nos eventos, nas ações pernambucanas. Esse projeto só celebra ainda mais a nossa música, o nosso frevo, a nossa vida” disse o cantor, que está no Guinness Book como o maior intérprete de frevo do Brasil.
Igualmente pernambucano, da capital Recife, o Secretário-Executivo da Secec, Carlos Alberto Junior, também acompanhou o evento. Feliz em poder oferecer a gravação no MVMC e, assim, continuar fomentando a cultura local, ele parabenizou a manifestação cultural de seu estado. “Esse projeto do FAC celebra a multiplicidade da cultura do DF, da qual a Marafreboi é um dos ícones”, festejou.
Museu Vivo da Memória Candanga
Dedicado a manter viva a tradição e cultura trazidas pelos candangos na construção de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado no dia 26 de abril de 1990. Instalado nas dependências do extinto Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira, o espaço conta com um acervo composto tanto pelas edificações históricas quanto pelos objetos de uso cotidiano dos candangos.
Localizado entre o Núcleo Bandeirante e Candangolândia, o Museu Vivo é composto por uma alameda de casas de madeira coloridas, que remete a uma cidade do interior, e um bosque de árvores frutíferas que aconchega o visitante protegendo-o do sol, do descampado e do concreto da cidade.
Os objetos, fotos e curiosidades sobre a construção de Brasília foram organizados na exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, que narra a história de Brasília desde sua construção até sua inauguração, em 1960.
Serviço
Sexta-feira a Domingo, das 10h às 16h00 (provisoriamente, enquanto durar a pandemia).
Lote D Setor Juscelino Kubistchek, CEP: 71739-020 Núcleo Bandeirante, Brasília-DF.
Telefone: (61) 3301-6641<tel:(61)%203301-6641
E-mail: mvmc@cultura.df.gov.br
Site: www.cultura.df.gov.br/mvmc/<ht
Facebook: Museu Vivo da Memória Candanga
Instagram: @museuvivodamemoriacandanga
Acessibilidade: Rampas de acesso para cadeirantes. Maquete com sons em 3 línguas.
Estacionamento: Gratuito.
Como chegar: Todas as linhas de transporte que percorrem a EPNB sentido EPIA.
*Com informações da Secec