08/12/2020 às 17:50, atualizado em 09/12/2020 às 09:22

Convocação: mais de 300 novos bombeiros militares

Servidores darão cobertura a 193 que entraram na reserva. Até o dia 21, turma apresenta documentação para ingresso em curso de formação

Por Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

Mais de 300 servidores estão finalizando o processo de convocação para incorporar os quadros do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Os novos integrantes – 312 praças e 69 oficiais – vão se juntar aos mais de cinco mil militares da capital, substituindo aqueles 193 funcionários que foram para a reserva.

“O ingresso de novos militares possibilita a renovação do nosso efetivo. Nos próximos anos teremos uma evasão significativa de militares, os quais chegarão à aposentadoria. O reforço torna-se mais que necessário para que possamos continuar prestando um serviço de qualidade à população do Distrito Federal”, destacou o comandante-geral da corporação, o coronel William Bomfim.

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Diretor de Gestão de Pessoal do Corpo de Bombeiros, o coronel Élcio Barbosa adianta que a previsão é que, até 21 de dezembro, toda a etapa de convocação seja finalizada. “Eles passaram por um processo difícil e exigente de seleção. São provas e testes para chegar a essa fase e depois se aperfeiçoarem mais ainda para oferecer atendimento de qualidade às pessoas”, ressalta.

Após a finalização do processo de convocação, os praças participam de um curso de oito meses no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap). Já o curso dos oficiais é de dois anos. Ao término da formação, os militares são encaminhados para as unidades que estão precisando de mais servidores.

Centro de Formação

Referência nacional, o novo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) será mais moderno, tecnológico e sustentável, além de aumentar a capacidade de formação em 280%. A unidade terá 13 salas de aula amplas e arejadas com capacidade para 70 alunos cada – no prédio atual são apenas oito salas que atendem 30 estudantes, sem conforto.

O prédio será construído no terreno do quartel central em uma área de 6.481 metros quadrados, com direito a acessibilidade para pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção.

O valor do investimento é de R$ 16,3 milhões, oriundos do governo federal. A obra deve durar dois anos e gerar 300 empregos.