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11/12/2020 às 19:48, atualizado em 11/12/2020 às 20:10
A partir das próximas semanas o serviço começa a ser ofertado nas sete unidades espalhadas pelo DF
Sessenta e seis recém-empossados servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estão em capacitação para atuar como entrevistadores de formulários do Cadastro Único. No total, 24 servidores seguem para um dos sete postos de atendimento do Na Hora espalhados pelo Distrito Federal.
A oficina ocorre até 14 de dezembro, com carga horária total de 24 horas/aula, conforme metodologia padronizada nacionalmente pelo Ministério da Cidadania. Após essa atividade as equipes começam a seguir para as unidades.
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“A chegada dos novos servidores aprovados em concurso público, somada a essa ação, vai garantir a ampliação no atendimento à população que mais precisa acessar a assistência social no DF”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Os demais servidores capacitados vão atuar em alguma das de 40 unidades da secretaria, ou seja, em um das 27 unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), em uma das 11 unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou em uma das duas unidades do Centro Pop (Taguatinga e Plano Piloto). “A ideia é garantir o atendimento às famílias de baixa renda que necessitam atualizar ou serem inscritas no Cadastro Único”, explica a gestora.
A ida dos servidores da Sedes para os postos do Na Hora é fruto de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) publicada no Diário Oficial do DF de 1º de dezembro, com o objetivo de viabilizar o acesso da população aos programas sociais federais e do Governo do Distrito Federal.
As agências estão localizadas em Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo, Sobradinho e Rodoviária do Plano Piloto. “Viabilizamos os atendimentos pelo Na Hora, que já é um espaço acessível em diferentes pontos do DF”, enfatizou à época a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Cadastro Único
Criado em 2001 por meio do Decreto n° 3.877, o Cadastro único é definido como instrumento de caracterização e identificação das famílias de baixa renda, obrigatoriamente utilizado para a seleção de programas sociais destinados a elas. Atualmente, são 99.979 as famílias do Distrito Federal inscritas na base de dados do governo federal.
Na ferramenta são registradas informações como: características da residência, documentação pessoal, grau de escolaridade, vínculo trabalhista, renda, pertencimento a grupos populacionais tradicionais e específicos e delimitação de pessoa/família em situação de rua, entre outras. Tais dados permitem que o Estado desvele a realidade das famílias de baixa renda, de modo a promover e subsidiar a formulação e a execução de ações focalizadas no combate à pobreza e contribuir para a redução de desigualdades sociais em todo o país.
Assim, a inscrição válida e atualizada no Cadastro Único é pré-requisito à concessão/participação em mais de 30 benefícios, serviços e programas nacionais, como o Bolsa Família, o DF Sem Miséria, o Bolsa Alfa, o BPC e o Programa Morar Bem, entre outros.
* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social