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15/12/2020 às 16:47, atualizado em 15/12/2020 às 17:15
Evento, aberto aos servidores, foi realizado na manhã desta terça-feira (15)
O Brasília Ambiental promoveu, na manhã desta terça-feira (15), o I Seminário de Gestão das Unidades de Conservação do Distrito Federal: Ações e Perspectivas. Aberto a todos os servidores, o evento virtual foi transmitido pelo canal do instituto no YouTube, conforme os protocolos determinados em virtude da pandemia de Covid-19.
Desde o ano passado, novas iniciativas estão sendo adotadas pelo órgão ambiental, enquanto os projetos mais antigos são intensificados. No âmbito das 82 unidades de conservação (UCs) administradas pelo instituto, foram realizadas mais de 40 recategorizações, 14 parques receberam revitalização por meio de força-tarefa e 400 novas placas foram instaladas nas UCs. Foi ainda firmada uma parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para o combate aos incêndios florestais, entre outras ações.
Durante o evento, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, destacou o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (Ppcif) e defendeu a integração dos órgãos ambientais. “O Brasília Ambiental tem prestado um trabalho excelente e pode contar com o nosso apoio para superar os obstáculos que surgem na gestão pública e beneficiar a população do Distrito Federal”, afirmou.
Um dos destaques do trabalho do Brasília Ambiental é a mudança na estrutura organizacional, com acréscimos de novas atuações e redirecionamento de atividades. Em 2020, foram criadas assessorias de planejamento e apoio administrativo, assessoria individual para as diretorias de Unidades de Conservação (Diruc), de Conservação (Dicon, voltada também para recursos hídricos) e de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif), além da assessoria de Regularização Fundiária e de uma Unidade de Projetos Especiais.
Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, a atenção da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) deve estar na gestão das UCs com foco na qualidade ambiental. “Temos servidores de alto nível, e acredito que, com a contribuição de todos, vamos conseguir fortalecer o nosso trabalho e fazer com que o Brasília Ambiental seja um órgão de referência no país”, destacou.
Novos desafios
O gestor também ressaltou os projetos que seguem em andamento: Natal nos Parques, projeto da Unidade de Educação Ambiental (Educ) para decorar os parques e incentivar que a população vivencia a natureza; ampliação e manutenção da força-tarefa que já promove ações nos parques do DF; Ipês do Cerrado, um grande projeto de plantio, e ainda Viveiros do Cerrado, com o intuito de fortalecer os que já existem nas UCs.
Sobre os desafios e perspectivas para 2021, a superintendente da Sucon, Rejane Pieratti, aponta o aprimoramento dos mecanismos de gestão e fluxos processuais, qualificação do processo de contratação das brigadas de incêndio, ampliação da elaboração de planos de manejo e definição de poligonais, melhorias das propostas de compensação ambiental e da infraestrutura de uso público nas UCs.
“No cenário pós-pandemia, as unidades de conservação terão um papel fundamental na promoção da qualidade de vida da população do DF, e estaremos trabalhando para avançar com responsabilidade, dinamismo e comprometimento”, assegurou Rejane.
Também fizeram explanações o secretário-geral do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes; o superintendente de administração geral, Ricardo Roriz, o diretor de fiscalização da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam), David do Lago Ferreira, e o chefe da assessoria técnica da Superintendência de Administração Geral (Suag), Rogério de Castro.
* Com informações do Brasília Ambiental