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19/12/2020 às 18:36, atualizado em 19/12/2020 às 18:38
Documentário inscrito no 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro concorre na categoria de curtas na Mostra Brasília
Goiano de Jataí, Toniquinho narra o primeiro comício da campanha presidencial de Juscelino Kubitschek em seu município. “Você vai construir a nova capital?”, perguntou a JK, levantando a questão que mudou os rumos da nação. Protagonizada pelo próprio Toniquinho, que faleceu no fim de 2019, aos 95 anos de idade, “Questão de Bom Senso” é uma obra que investiga a pergunta considerada, historicamente, como o marco que levou à construção de Brasília.
O documentário concorre na categoria de curtas na Mostra Brasília do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), em streaming até domingo (20), na plataforma Canais Globo.
Autor da obra, Peterson Paim conta que muito se questiona sobre a autenticidade da pergunta de Toniquinho, considerada muito oportuna. É acerca desta polêmica que o documentário se desenrola.
“Tivemos que ter muita cautela para tratar do assunto com um senhor com mais de nove décadas de vida. Mas, à medida que a conversa fluía, tivemos a sutileza de questionar, cuidadosamente, sobre a veracidade dos fatos revelados nos livros de História”, relata o diretor.
Diretor, roteirista, fotógrafo, montador e músico, Paim é goiano de Anápolis e radicado em Brasília desde 1981. Ele conta que a ideia de fazer o documentário partiu do roteirista Carlos Valls, que o procurou, iniciativa que se encaixou em seus planos de fazer filme sobre pioneiros de Brasília, em homenagem aos 60 anos da cidade.
“Partimos para Jataí. Após vários cortes de edição, às vésperas do encerramento das inscrições, consegui chegar a um corte final. E, para nossa felicidade, fomos contemplados com a seleção para o festival”, celebra.
Paim destaca a Mostra Brasília como seu “xodó” dentre todos os festivais, que acompanha todos os anos – seja como espectador, seja como júri, seja como concorrente. Como entusiasta da pegada do cinema local – diverso e abrangente, ousado e tradicional, jovem e velho –, ele ressalta que a mostra de produções candangas é fruto da luta da classe cinematográfica da cidade.
“Creio que, com a exibição a internet, o alcance do público será bem maior. Muito importante e simbólica a manutenção do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, faça chuva ou faça sol”, arremata o cineasta.
* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa