03/01/2021 às 17:03, atualizado em 05/01/2021 às 12:17

Abandonada, praça do Arapoanga, em Planaltina, ganha reforma

Espaço degradado há mais de seis anos será totalmente reestruturado e campo de grama sintética vai voltar a funcionar

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Foram ao menos três anos sem condições de uso. No canto da praça do Arapoanga, em Planaltina, o campo de futebol de grama sintética em má conservação oferecia risco à segurança dos frequentadores.

O piso, inclusive, chegou a ser queimado por uma fogueira acesa no meio do espaço, numa festa de São João, e hoje está cheio de buracos que empoçam com a água da chuva.

O Governo do Distrito Federal (GDF), porém, começou a virar o jogo ao dar início à recuperação do campo e de toda a praça.

Orçada em R$ 415.538,42, a obra consiste em instalar novas placas da grama artificial; recuperar e pintar todo o alambrado que o protege; trocar as traves velhas por novas; promover a pintura de instalações e marcações de campo; refazer os pisos das calçadas e o projeto paisagístico do jardim; além de completa reestruturação do parquinho infantil.

Administrador regional de Planaltina, Célio Rodrigues afirma que a reforma promovida pelo GDF retoma as atividades de um ponto de encontro importante na região.

“Em Planaltina há poucos espaços de lazer, principalmente que atendam a todas as idades. É oferecer qualidade de vida à população.”

A praça também ganha bancos para áreas de convivência e lixeiras novas. A empresa vencedora da licitação anuncia a geração de cerca de 30 empregos. Os recursos são frutos de uma emenda parlamentar do deputado distrital Cláudio Abrantes e a previsão é de que tudo fique pronto até 31 de março de 2021.

“Trata-se de uma demanda antiga e aguardada pela população e vai atender pelo menos 40 mil moradores do Arapoanga”, informa o diretor de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial da Administração Regional de Planaltina, Luciano Nunes Stacciarini.

O microempreendedor Pablo Leocádio de Moura, de 21 anos, é um deles. Criado em uma casa bem em frente à praça, ele conta que usava o campo com frequência, em jogos com amigos ou em um projeto de escolinha de futebol para crianças e jovens. “Todo esse espaço, em boas condições de uso, nos faz muita falta, há muitos anos. Será uma alegria vê-lo reformado e as crianças, jovens e adultos, no Ponto de Encontro Comunitário (PEC), voltando a frequentá-lo”, espera.