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23/02/2021 às 17:56, atualizado em 23/02/2021 às 21:34
Os primeiros sintomas costumam ser sutis. Saiba quais são eles e onde procurar tratamento
O Fevereiro Roxo é uma campanha destinada à conscientização do Alzheimer, forma mais comum de demência neurodegenerativa que é progressiva, irreversível, de causa desconhecida e com maior frequência entre os idosos. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
“O mês alusivo tem sua importância, visto que é uma doença progressiva, e a identificação dos sinais precocemente, em estágios iniciais, é de suma importância no sentido de se tentar controlar os sintomas e postergar os comprometimentos da capacidade funcional, ou seja, autonomia e independência”, explica Angela Maria Sacramento, Referência Técnica Distrital (RTD) de Terapia Ocupacional da Gerência de Saúde Funcional.
Sintomas
Os primeiros sintomas da doença de Alzheimer são sutis, o que pode passar despercebido. São os pequenos esquecimentos, normalmente os familiares acham que faz parte do processo normal de envelhecimento. Vale destacar que nem todo esquecimento é sinal de Doença de Alzheimer. No entanto, o alerta surge quando esses esquecimentos começam a ter uma frequência maior e repercutem no funcionamento das atividades cotidianas do idoso.
“À medida que a doença evolui, as pessoas ficam cada vez mais dependentes de terceiros. A partir daí iniciam as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e o paciente passa a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as atividades da vida diária”Angela Maria Sacramento, Referência Técnica Distrital de Terapia Ocupacional da Gerência de Saúde Funcionalesquerda
“À medida que a doença evolui, as pessoas ficam cada vez mais dependentes de terceiros. A partir daí iniciam as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e o paciente passa a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as atividades da vida diária”, destaca Angela.
Entre os principais sintomas da doença de Alzheimer estão: perda de memória; dificuldade em resolver problemas; desorientação no tempo e espaço; dificuldade em realizar tarefas do cotidiano; problema de linguagem; trocar o lugar das coisas e alteração de comportamento.
Tratamento
O tratamento baseia-se em retardar o avanço do Alzheimer e prolongar a independência, a autonomia e a qualidade de vida para o paciente, o cuidador e seus familiares. Neste sentido, o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar é essencial.
“Pacientes com Alzheimer são atendidos em quase todas as especialidades médicas. A geriatria realmente atende muitos pacientes com demência, mas a neurologia e a psiquiatria também. O que quero dizer é que não é uma doença exclusiva de uma especialidade”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Geriatria/Alzheimer, Larissa de Freitas Oliveira.
Rede de atendimento
Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o paciente com Alzheimer tem seu acompanhamento longitudinal com a equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF), bem como nos ambulatórios de geriatria, onde o paciente é acompanhado pelo geriatra e pela equipe interdisciplinar (terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, enfermeiro, psicólogo, assistente social, etc).
Atualmente são 11 ambulatórios de geriatria: Samambaia, Taguatinga, Asa Norte, Planaltina, Sobradinho, Paranoá, São Sebastião, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará e Gama.
Na região Sudoeste, especificamente em Taguatinga, há uma equipe interdisciplinar com serviço de saúde funcional, com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
*Com informações da Secretaria de Saúde