23/02/2021 às 16:35, atualizado em 23/02/2021 às 21:38

Mãe de paciente agradece tratamento à equipe do Hran

Edgar dos Santos ficou internado durante 120 dias, sendo 100 deles na UTI

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Foto da carta: Divulgação/SES-DF

Tratamento de excelência

Elza conta que recebia ligações diárias dos médicos informando o estado de saúde de Edgar. “Me ligavam todos os dias e, apesar das notícias nunca serem boas, toda a equipe me tratava com muita gentileza, transparência e explicavam tudo direitinho”. Idosa, a mãe também recebia suporte psicológico durante o período de internação do filho.

Após 100 dias internado na UTI, Edgar ficou cerca de oito dias se recuperando na enfermaria. Nesse período, Elza recebia videochamadas e podia matar um pouco da saudade que sentia do filho.

“Eu só tenho a agradecer a toda equipe do Hran, porque graças a Deus e a eles meu filho está vivo. Continuo fazendo minhas orações para todos que cuidaram do meu filho. Foi um tratamento de excelência, acredito que melhor do que em um hospital particular”, afirma.

Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais Pedro Zancanaro, superintendente da Região de Saúde Centraldireita

Acompanhamento

Hoje, Edgar está se recuperando em casa das sequelas da Covid-19, pois como ficou muito tempo na UTI, teve seus pulmões e habilidades motoras comprometidos. Atualmente ele faz acompanhamento periódico no Hran, com o cirurgião torácico. Além disso, desde quando saiu da intubação começou as sessões de fisioterapia, que continuam de maneira contínua até hoje.

O superintendente da Região de Saúde Central, Pedro Zancanaro, afirma que ações de gratidão como essas ajudam a reerguer os ânimos dos guerreiros que hoje estão cansados de tanta luta com o vírus. Especialmente quando, novamente, todos sentem que a batalha ainda não terminou.

“Sinto orgulho da equipe de enfermagem que se manteve aos cuidados do paciente, dia a dia. Também tenho orgulho de médicos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais que apoiaram com decisões diagnósticas acertadas e, por fim, se juntaram com à resiliência e esperança do paciente, possibilitando sua alta médica”, avalia Zancanaro.

*Com informações da Secretaria de Saúde