02/03/2021 às 23:09, atualizado em 02/03/2021 às 23:16

DF registra maior taxa de transmissão em 2021

Últimos boletins epidemiológicos apontam que índice pulou de 0,89, na quinta (25), para 1,08, na sexta (26). Número se mantém e emite sinal de alerta

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

As medidas restritivas são necessárias por um período para reorganização do sistema de saúde, realocação dos pacientes graves e reestruturação temporária, evitando um colapso | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Mobilização de leitos de UTI

A Secretaria de Saúde ampliou a oferta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na última semana. O secretário adjunto de Assistência, Petrus Sanchez, destaca que o objetivo é ofertar o maior número de leitos possíveis para pacientes com covid-19. “Todos os 60 leitos do Hospital de Campanha de Ceilândia serão transformados em leitos de UTI. Além disso, ampliaremos os leitos de enfermaria do Hran para melhor atender os pacientes com Covid”, adianta Sanchez.

Fiscalização

As ações da Vigilância Sanitária, em parceria com outros órgãos como o DF Legal, tem papel fundamental na fiscalização do cumprimento das medidas impostas no Decreto Nº 41.849. Desde o início da pandemia, a Divisão de Vigilância Sanitária realiza diversas fiscalizações individuais e em conjunto com outros órgãos fiscalizadores.

Segundo levantamento divulgado pelo DF Legal, até o dia 21 de fevereiro, a força-tarefa já fiscalizou 544.420 estabelecimentos; 24.994 foram fechados compulsoriamente; 1.962 interditados; e 663 multados por desobediência às medidas preventivas.

“Desde outubro do ano passado muitas casas noturnas estão cheias. Muitas delas foram interditadas. Chegamos a desinterditar na promessa de que iriam cumprir as medidas de enfrentamento e o resultado foi aglomeração novamente. Infelizmente, desse jeito não dá”, afirma o diretor substituto da Vigilância Sanitária, André Godoy.

Segundo ele, a ajuda de outros órgãos fiscalizadores tem sido essencial. No entanto, o principal fiscal é o cidadão consciente. “Não se trata de não pegar: trata-se de respeito aos mais vulneráveis, de respeito aos trabalhadores dos serviços de saúde”.

*Com informações da Secretaria de Saúde