06/03/2021 às 15:31, atualizado em 06/03/2021 às 16:02

Bancos de leite materno precisam de mais doações

Coleta enfrenta redução preocupante, com volume inferior ao estoque estável. Em 2020, mesmo na pandemia, índices superaram os de 2019

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Em 2020, voluntárias venceram o medo do contato por causa da pandemia e contribuíram para alimentar cerca de 13 mil bebês

Amamenta Brasília

Para se tornar doadora, basta ligar para o telefone 160, Opção 4, ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. Depois disso, as equipes do Banco de Leite Humano entrarão em contato para agendar a visita da equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pela coleta.

Para dar um melhor suporte aos bancos de leite humano, em janeiro, a Secretaria de Saúde (SES) adquiriu 12,5 mil potes de vidro e 1 mil tampas, tudo para a coleta e processamento do leite humano doado.

[Numeralha titulo_grande=”6.575″ texto=”Total de mães que fizeram doações em 2020 direita

Vitória solidária

Com resultado surpreendente na pandemia, o ano de 2020 registrou vitórias para o BLH do Distrito Federal, aponta a coordenadora Miriam Santos.

“Queremos agradecer às 6.575 mulheres que, apesar de todas angústias do ano 2020, foram solidárias e ajudaram, com suas doações, 12.811 bebês, alguns por uma vez e outros por meses”, destaca.

De acordo com a coordenadora, considerando a pandemia, ajudar todos esses bebês é uma vitória para todas as mulheres que doaram, apesar do medo inicial do contato social.

A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados. Com a covid-19, houve uma nova dimensão e implantação de regras mais rígidas de higienização, que foram reforçadas pelas equipes dos bancos de leite humano e pelo Corpo de Bombeiros.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde