19/03/2021 às 10:00, atualizado em 19/03/2021 às 14:19

‘Mãos Dadas’ pela melhoria das cidades e reeducandos

Projeto de ressocialização de pessoas com liberdade restrita ganha apoio da população e ajuda governo a prestar serviços importantes nas RAs

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Vinte detentos trabalham para contribuir com a limpeza das áreas públicas | Foto Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

As demandas chegam à Secretaria de Administração Penitenciária via Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Na maioria das vezes, são motivadas por solicitações da comunidade por melhorias na cidade via Sistema de Ouvidoria do Distrito Federal, um dos principais canais de diálogo da sociedade com o governo.

O passo seguinte é fazer análise dos pedidos e distribuir as equipes. “Sempre via Ouvidoria”, reforça o administrador do Cruzeiro, Luiz Pessoa. “Essa é a primeira ação nossa com o pessoal do Mãos Dadas, é um reforço e tanto, é uma parceria muito salutar que temos interesse de continuar, ainda mais nessa época de chuva”, reforça o diretor de Obras da administração do Cruzeiro, Bruno Tiveron.

Variedade de serviços

Os principais trabalhos feitos pelos internos no projeto Mãos Dadas, além da limpeza das praças e ruas, desentupimento de bocas de lobo e galerias, são calçamento e ajustes dos meios-fios. Ao longo de todo o mês de janeiro deste ano, por exemplo, cerca de 40 homens em regime semiaberto estiveram em Ceilândia e no Lago Norte fazendo limpezas de bocas de lobos, ruas e praças. “Muito importante a presença desses reeducandos na cidade. Já vieram pela segunda vez este ano e fazem um trabalho de limpeza que deixa tudo limpo muito limpo e e mais seguro”, endossa o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí.