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20/03/2021 às 11:38, atualizado em 20/03/2021 às 11:54
Servidores do DF estão ajudando no levantamento epidemiológico da região goiana para planejar ações em conjunto
Uma das taxas importantes a ser acompanhada é o índice de infestação predial dos imóveis vistoriados, que deve ser de no máximo 3%. Ou seja, a cada 100 casas visitadas, apenas 3 delas devem ter focos do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
“Diminuir a população do mosquito para menos de 3%, significa dizer que os mosquitos que sobraram não *têm* número suficiente para abrir um processo de transmissão”, afirma Divino Martins.
Os municípios onde esse índice estiver subindo vão receber intervenções, como o fumacê, uma análise epidemiológica mais detalhada ou um exame laboratorial. As equipes estão fazendo o planejamento estratégico com ações previstas para o mês que vem.
Já foram realizados encontros com os técnicos de Valparaíso, Luziânia, Novo Gama e, na semana que vem, será realizada com servidores de Cidade Ocidental. As reuniões são acompanhadas pela superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Goiás, Flúvia Pereira Amorim da Silva.
A atuação conjunta do DF e de Goiás acontece desde fevereiro deste ano, quando foi publicada uma resolução no Diário Oficial do DF prevendo a união dos governos no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Manoel Gervásio, um dos objetivos da parceria é levar experiências positivas do DF para os municípios do entorno, como a sala de situação.
“Desde o ano passado, o GDF reúne vários órgãos do governo para monitorar a situação da dengue no DF e, graças a esse trabalho preventivo, os dados tiveram essa queda. Agora a sala de situação é interestadual e vamos levar essa experiência bem sucedida para Goiás”, afirma. “Não adianta fazer esse trabalho só aqui, o mosquito está circulando, até pela proximidade das fronteiras”, ressalta.