13/04/2021 às 21:20, atualizado em 13/04/2021 às 21:58

Há um ano melhora acolhimento de pessoas em situação de rua

Ampliação começou com os alojamentos temporários. Atualmente, as casas de passagem atendem quem atravessa um momento de vulnerabilidade

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Carlos Lima está agora na Casa de Passagem de Taguatinga, após viver no acolhimento montado no Autódromo | Foto: Divulgação/Sedes

“Estou em Brasília desde 2019 e, no ano passado, precisei ficar no Alojamento do Autódromo. Foi um lugar que fez a diferença na minha vida, mas aqui vai ser melhor, pois a equipe tem buscado nos mostrar que precisamos evoluir e seguir nosso rumo”, conta o paraense Carlos Lima, de 45 anos, abrigado na Casa de Passagem de Taguatinga.

De acordo com a Coordenação de Proteção Social Especial, da Sedes, mais de 800 cidadãos estão acolhidos em alguma das 49 unidades ligadas ao GDF.

Vagas para pessoas de diferentes orientações sexuais serão abertas em Taguatinga, Guará e Samambaiaesquerda

Público LGBT+

Três repúblicas voltadas para o público LGBT+ vão ser abertas nas próximas semanas – Taguatinga, Guará e Samambaia. Até 20 pessoas devem ser acolhidas em cada uma delas.

“Um grande desafio tem sido sensibilizar a comunidade para acolher esses espaços e essas pessoas. Tentamos deixar bem claro que são unidades sérias, com regras e com o objetivo de proporcionar possibilidades para o protagonismo de quem está lá, até sua superação dessa condição de vulnerabilidade”, explica a secretária.

Por fim, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai abrir mais 160 vagas no Serviço de Acolhimento Institucional voltado para Jovens e Adultos com Deficiência, na modalidade Residência Inclusiva. Vão ser atendidas pessoas em situação de dependência.

O serviço precisa ter funcionamento ininterrupto, de 24 horas por dia, e ser executado em residências inclusivas que vão acolher, no máximo, dez usuários, cada. A residência inclusiva é um espaço semelhante ao de uma casa, com camas, refeitório, banheiro e espaço de convivência. Mas com uma estrutura adaptada e de fácil acesso para receber jovens e adultos com deficiência e em situação de dependência.

Os dormitórios devem ser separados por sexo e comportar, no máximo, três pessoas. Os demais espaços deverão estar de acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

*Com informações da Sedes