12/05/2021 às 20:49

400 pneus abandonados são recolhidos por dia

Faxina pelas ruas e avenidas de Santa Maria visa prevenir a dengue

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Mônica Pedroso

Os dias em Santa Maria estão sendo de muita limpeza e organização pelas ruas, praças e áreas descampadas. Todos os dias, desde que a ação teve início – no dia 3 –, uma média de dois caminhões carregados de pneus inutilizados são recolhidos pela cidade, com cerca de 200 peças em cada. O material é encaminhado para o depósito do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) da Asa Norte.

A medida tem um objetivo assertivo: evitar acúmulo de água e, consequentemente, o mosquito da dengue. “A semana em que o GDF Presente está na cidade faz a diferença, deixa tudo muito limpo, ajudando a conscientizar a população sobre os cuidados sobre esse tema”, agradece a administradora Marileide Romão. “O GDF está fazendo sua parte, mas a comunidade tem que fazer a dela”, reforça a gestora.

O trabalho feito pelo Polo Sul II do programa GDF Presente, em parceria com a administração regional , envolve cerca de 10 homens, além de máquinas e caminhões caçambas da Novacap.

A operação de limpeza e recolhimento de pneus foi realizada nas principais avenidas de Santa Maria, na Vila DVO, e também nas quadras 105 e 115, onde fica o lixão. Foram retirados cerca de 400 pneus por dia.

“Os pneus também são direcionados para a Polícia Militar, onde são usados como barricadas, estande de tiros”, explica o coordenador do Polo Sul II do GDF Presente, Germano Guedes Leal. “Acaba que o trabalho de descarte correto desse material conscientiza a população e vira uma ação de prevenção nossa, por isso os índices de casos de dengue na cidade têm mostrado que estamos no caminho certo”, avalia.

Morador há mais de 20 anos de Santa Maria, Mauro Henrique Barros, 43 anos, elogia a parceria entre a administração da cidade e o programa GDF Presente. “A RA da cidade é bastante ativa, a nossa administradora tem muita boa vontade para ver as coisas organizadas, corre atrás para fazer as coisas acontecerem”, comenta Barros, que trabalha com serigrafia.