17/05/2021 às 20:28, atualizado em 17/05/2021 às 21:23

Começa a Semana da Luta Antimanicomial por tratamento digno

Movimento traz o debate sobre os direitos das pessoas com sofrimento mental e a assistência por equipe multidisciplinar

Por Agência Brasília* | Edição: Abnor Gondim

Nesta segunda-feira (17) foi dado início à Semana da Luta Antimanicomial, considerada um marco na história da Saúde Mental. Trata-se de movimento em defesa dos direitos dos pacientes para que tenham tratamento digno e em liberdade, com foco na reinserção.

“A Luta Antimanicomial é uma garantia de direitos, de manutenção dos vínculos sociais e do acesso à educação, ao trabalho e à cultura”Priscila Estrela, diretora substituta de Serviços de Saúde Mentalesquerda

Atividades iniciais foram previstas na Região Oeste de Saúde para o Centro de Assistência Psicossocial (Caps) de Ceilândia, com a montagem de arranjo suspenso e mural com frases dos pacientes. Outras ações estão programadas até a próxima quinta-feira (20) para as regiões Norte, Sudoeste e Central de Saúde.

“A Luta Antimanicomial, também conhecida como Reforma Psiquiátrica, estabelece como base o tratamento no modelo comunitário, com equipe multidisciplinar, e promove a reabilitação psicossocial”, explica Priscila Estrela, diretora substituta de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do DF. “A Luta Antimanicomial é para garantir a manutenção dos vínculos sociais e o acesso à educação, ao trabalho, à cultura”, detalha.

Banner: Divulgação / SES-DF

Por conta da Semana da Luta Antimanicomial, as superintendências de Saúde de todo o Distrito Federal programaram ações para abordar o tema.

Na Região de Saúde Sul estão programadas atividades todos os dias da semana, a exemplo de oficinas de capoeira, stencil, teatro, passeio ciclístico, cinema e debates. As ações ocorrerão no Caps AD de Santa Maria.

Na Região de Saúde Leste, haverá ações como apresentação de grupos de capoeiras, banda de música, sarau de poesias, café da manhã com debate e almoço. As ações serão realizadas no Caps II do Paranoá e no Caps AD do Itapoã.

*Com informações da Secretaria de Saúde