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24/05/2021 às 12:53, atualizado em 24/05/2021 às 13:37
Aplicativo ‘Proteja-se’ reúne órgãos distritais e federais para atender mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiências e em situações de risco
Denunciar casos de violência e violação de direitos humanos está mais fácil. Nesta segunda-feira (24), o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o aplicativo Proteja-se, em parceria com o governo federal, com o objetivo de acelerar o atendimento a mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiências e demais grupos que venham a sofrer situações de risco.
“Quando a gente protege as pessoas em situação de vulnerabilidade, a gente protege as famílias. Quando você cuida da área social e da defesa das pessoas, é a hora em que você está governando de fato”Governador Ibaneis Rochadireita
Com a integração entre os serviços do GDF e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, espera-se que os atendimentos se tornem mais ágeis e as denúncias resolvidas no menor tempo possível. Agora, com o aplicativo, basta a pessoa enviar uma mensagem para ser atendida. O dispositivo dispõe de suporte por chat ou em libras e recursos como fotos e vídeos para serem anexados.
Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas no sistema Android. Para fazer o download, acesse a Play Store e pesquise por Proteja-se. Veja, a seguir, um passo a passo de como utilizar o serviço:
Durante a cerimônia, o governador Ibaneis Rocha declarou: “Quando a gente protege as pessoas em situação de vulnerabilidade, a gente protege as famílias. Quando você cuida da área social e da defesa das pessoas, é a hora que você está governando de fato”.
O chefe do Executivo local citou outras medidas e obras importantes do GDF para a proteção das vítimas de violência e situações de vulnerabilidade, como a criação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II) e da Casa da Mulher Brasileira, ambas em Ceilândia.
“Tenho certeza que o resultado do lançamento deste aplicativo – aliado às políticas que já desenvolvemos de proteção das famílias, com a aprovação no Congresso Nacional – vai tratar os crimes de violência doméstica com mais rigor. Nós vamos conseguir zerar os casos de violência doméstica no DF”, vislumbra o chefe do Executivo.
Com o acordo assinado nesta segunda-feira (24), as denúncias de violações de direitos humanos recebidas por qualquer canal vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, como o Disque 100, Ligue 180, Telegram, WhatsApp. Agora, o aplicativo Proteja-se, do GDF, vai encaminhar as denúncias diretamente aos órgãos de enfrentamento às violações.
Pioneirismo
O Proteja-se é o primeiro canal de atendimento em conjunto e personalizado que une as forças de atuação de um governo local com o federal. Este foi um dos pontos destacados pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
“O governo Ibaneis tem sido o governo da inclusão, e esse aplicativo nós vamos levar para o Brasil inteiro. Ele vem para fecharmos o cerco no combate à violência. Ele é fruto de uma parceria do governo federal com o DF que vai ser modelo para levarmos ao Brasil inteiro”, afirmou Damares Alves.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, política pública se faz com dados e alcance – ações que o aplicativo Proteja-se vai juntar com ferramentas e órgãos dos governos local e federal. Ainda segundo a gestora, o “Proteja-se é protegermos uns aos outros, e o GDF está à disposição para trabalhar e cuidar de todas as famílias brasilienses, seja por aplicativo ou por acordos de cooperação técnica”.
Já a titular da Secretaria da Mulher, Éricka Filippelli, disse que o passo dado hoje é de “suma importância para nós garantirmos uma unidade com o governo federal dentro da situação de atendimento às mulheres vítimas de violência e das pessoas em vulnerabilidade”.
O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo Souza Ferreira, reforçou o pioneirismo do Proteja-se, que chega para ampliar os canais de monitoramento da pasta. “A Secretaria de Segurança Pública acredita na cultura da denúncia como mecanismo de prevenção para que crimes mais graves não ocorram”, disse.