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28/05/2021 às 15:15
Governador Ibaneis Rocha anunciou ainda o reforço no atendimento da rede pública com mais de 250 servidores da saúde
Mais 102 leitos para o tratamento de pacientes com covid-19 foram entregues à população do Distrito Federal nesta sexta-feira (28). As unidades fazem parte do hospital modular construído ao lado do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), inaugurado pelo governador Ibaneis Rocha e pelo vice-governador Paco Britto. O chefe do Executivo local anunciou ainda mais de 250 servidores para reforçar o atendimento na rede pública.
“Quero construir mais dois hospitais iguais a esse, um em Planaltina e outro no Paranoá para atender a população da região norte”Governador Ibaneis Rochaesquerda
O hospital modular ocupa uma área de 1.380 metros e dispõe de 98 leitos de enfermaria e mais quatro de isolamento, totalizando 102 leitos. A construção foi toda feita em pré-moldado, o que garantiu agilidade em sua execução. Enquanto uma construção normal levaria mais de seis meses para ficar pronta, a modular foi finalizada em 35 dias.
“Estamos colocando o DF nos eixos, tirando os projetos da gaveta. Quero construir mais dois hospitais iguais a esse, um em Planaltina e outro no Paranoá para atender a população da região norte”, disse o governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia.
Ainda, segundo Ibaneis Rocha, a construção dessa unidade de saúde cumpre o dever de ampliação do atendimento em Samambaia e região. “Há 20 anos que esse hospital não passava por nenhuma ampliação. A população cresceu muito e aproveitamos o momento de pandemia para fazer a ampliação do hospital. Como estamos construindo duas UPAs na região, no futuro esse hospital vai servir de anteparo para elas”, explicou.
Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a excelência do serviço prestado no HRSam é reconhecida pelos profissionais da saúde. “A contratação de pessoal é muito importante, uma vez que estamos expandindo o hospital em 102 leitos. A gente precisa de uma mão de obra especializada, que já vem fazendo atendimento dentro da nossa rede, então houve a ampliação da carga horária desses profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fonoaudiólogos e farmacêuticos”, argumentou.
União de esforços
A criação do hospital foi possível graças à união de esforços entre o GDF e a iniciativa privada. As redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar doaram, cada uma, R$ 2 milhões. O Comitê Todos Contra a Covid-19, liderado pelo vice-governador Paco Britto, também arrecadou R$ 2 milhões. O Instituto BRB participou com R$ 3 milhões. A soma de todos os recursos, que é de R$ 9 milhões, custeou a construção da unidade e gerou 150 empregos.
“Esse hospital é fruto da credibilidade junto ao empresariado que acredita no governo Ibaneis Rocha e, principalmente, do respeito que o governador tem pela população de Samambaia”, afirma o vice-governador Paco Britto.
Nesta mesma linha, o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, falou sobre a missão à frente da instituição. “Desde o início da gestão, o governador Ibaneis nos entregou o desafio de fazer com que o BRB tivesse impacto maior no dia a dia da nossa cidade em todos os campos. E esse hospital demonstra essa capacidade do banco, por meio do seu instituto, numa atuação coordenada com a iniciativa privada, de fazer uma entrega tão relevante”, comemorou.
Além desta unidade, o GDF construiu três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, localizados no Plano Piloto (Autódromo de Brasília), no Gama (Bezerrão) e em Ceilândia (Escola Parque Anísio Teixeira) – sendo que este foi inaugurado há menos de 72 horas.
Eles estão em pleno funcionamento e unem-se a outros hospitais já construídos, como o da Polícia Militar do DF e uma outra unidade de campanha em Ceilândia, que funciona ao lado da UPA da cidade, na QNN 27. Esta unidade tem estrutura fixa, diferentemente dos três de campanha construídos recentemente e citados acima.
Ceilândia, inclusive, foi a primeira cidade a ganhar um hospital modular semelhante ao inaugurado hoje em Samambaia. A extensão feita dentro das dependências do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) também aconteceu com recursos da iniciativa privada, sem nenhum gasto do Governo do Distrito Federal (GDF).