01/06/2021 às 09:08, atualizado em 01/06/2021 às 13:43

Ortopedia do Hospital de Santa Maria fez 406 atendimentos pediátricos

Dados de março de 2020 a fevereiro de 2021 revelam, na pandemia, aumento dos atendimentos que somavam 395 em 2019

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

Os atendimentos de crianças que chegam com fraturas, deformidades ou dores nas articulações totalizam 406 registros no Ambulatório de Ortopedia Pediátrica Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), de março de 2020 a fevereiro de 2021, segundo o último levantamento divulgado pela unidade. O balanço mostra que, mesmo com a pandemia da covid-19, houve leve aumento em comparação com os 12 meses anteriores, quando foram prestados 395 atendimentos.

“A crise sanitária não impediu a nossa equipe de prestar um serviço de qualidade para as crianças no HRSM, inclusive houve um número de atendimentos acima do esperado”, apontou o chefe da unidade do HRSM –  administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) –, Leandro Vilarinho.

De acordo com o ortopedista, as patologias mais recorrentes nos pacientes que chegam ao HRSM são traumas, deformidades congênitas de membros, displasias do quadril e escoliose.

Uma das crianças atendidas foi Bernardo Araújo Garcia, paciente de um ano de idade, que conta com a manutenção do tratamento ortopédico durante a pandemia para tratar uma má-formação nos pés.

A mãe, a professora Kethelen Araújo França, de 32 anos, explicou que o tratamento do filho consistiu em uso de gesso durante três meses de tratamento, quando ocorreram sete trocas.

“Depois disso o doutor Vilarinho realizou uma cirurgia para finalizar o processo, e, atualmente, o Bernardo recebe assistência mensal no ambulatório de ortopedia”, disse.

“As medidas sanitárias adotadas no HRSM me trouxeram mais tranquilidade, porque o ambulatório estava vazio e os profissionais sempre de máscara”, acrescentou.

Ortopedia pediátrica no HRSM

O serviço é oferecido no Ambulatório do HRSM, todas as quartas-feiras, das 7h às 13h, para crianças de até 14 anos de todas as regiões do Distrito Federal.

“Esse serviço é de extrema importância para as crianças, porque elas estão em fase de desenvolvimento, e qualquer intercorrência que não for devidamente cuidada pode trazer danos irreversíveis”, pontua Leandro Vilarinho.

*Com informações da Secretaria de Saúde