12/06/2021 às 19:00, atualizado em 12/06/2021 às 17:46

Obras da Rota de Segurança do SIA chegam a 85%

Ciclovia, calçadas e pavimentação asfáltica já foram iniciadas e drenagem se aproxima do fim; GDF investiu cerca de R$ 12 milhões e gerou 700 empregos

Por Flávio Botelho, da Agência Brasília | Edição: Freddy Charlson

As obras da Rota de Segurança, que vai ligar o Setor de Inflamáveis (localizado no SIA) à marginal da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG), estão cada vez mais próximas da conclusão. De acordo com a Secretaria de Obras, estima-se que o serviço tenha atingido a marca de 85% de execução. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu aproximadamente R$ 12 milhões para a execução do trabalho, que criou cerca de 700 empregos desde o seu início, em 2019.

Os operários atualmente trabalham na concretagem da ciclovia e das calçadas e, também, na terraplanagem para a pavimentação asfáltica da via. No subsolo, as obras de drenagem de águas pluviais estão bem adiantadas. Assim que for finalizado o fundo da lagoa de captação serão abertas bocas de lobo por toda a extensão da nova rota.

Segundo o engenheiro civil da Secretaria de Obras Alex Sidney Costa e Silva, fiscal da obra e executor do contrato, o período de estiagem contribuiu para o bom andamento dos trabalhos nas últimas semanas. “As chuvas de março atrapalharam muito o serviço de pavimentação. Agora, com a seca, estamos conseguindo trabalhar com tranquilidade e devemos entregar a obra dentro do prazo”, avalia.

A Rota de Segurança será composta de duas saídas do Setor de Inflamáveis em continuidade a duas vias já existentes (IN-1 e IN-2), que seguirão paralelamente à via férrea até a marginal da EPTG, na altura do Conjunto Lúcio Costa. Cada um dos sentidos terá duas faixas de rolamento (mão dupla), com sete metros de largura, calçadas e ciclovia, numa extensão total de 3,7 km.

A obra é importante pois vai representar uma alternativa segura em casos de emergência. De acordo com a Petrobras, mais de 8 bilhões de litros de gasolina e diesel são recebidos, armazenados e distribuídos no Setor de Inflamáveis, razão pela qual um incêndio poderia acarretar consequências graves para as regiões próximas, como Cidade Estrutural, Cidade do Automóvel, Cruzeiro, Octogonal, Lúcio Costa, Guará e Vicente Pires.

“A região serve para evasão e acesso do Corpo de Bombeiros. Um incêndio naquela região, por menor que seja, é capaz de trazer consequências catastróficas. Além disso, um incidente dessa natureza comprometeria o abastecimento de combustível e gás de cozinha na nossa cidade”, explica o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

*Com informações da Secretaria de Obras