19/06/2021 às 19:00, atualizado em 01/08/2021 às 00:46

Mais duas novas escolas para os alunos de Ceilândia

EC 20 e CED 6 passaram por reformas completas. Neste ano, o governo já liberou R$ 9,2 milhões para os colégios públicos da região

Por Rafael Secunho, da Agência Brasília | Edição: Mônica Pedroso

A recuperação de escolas na cidade de Ceilândia segue firme para a volta às aulas. Mais duas unidades da região ganharam mais infraestrutura e conforto para seus alunos: A Escola Classe 20 (EC 20) e o Centro Educacional 6 (CED 6), ambas em Ceilândia Sul. Cerca de 1,9 mil alunos serão beneficiados.

Diretor do CED 6, Jefferson Lobato, diz que o colégio está “zerado”

A direção do CED 6, no P-Sul, vive a expectativa de receber os alunos no segundo semestre em uma “nova casa”. Com 95% da reforma finalizada, o colégio está “zerado”, conforme define o diretor Jefferson Lobato.

“Nossa escola tem mais de 40 anos e nunca sofreu manutenções corretivas como tem sido nos últimos três anos”, ressalta. “É totalmente diferente uma escola zelada. O aluno tem prazer em entrar e se sentir acolhido”, emenda o educador.

A unidade atende em torno de 1.500 alunos do ensino médio e da Educação para Jovens e Adultos (EJA). As reformas custaram cerca de R$ 370 mil, de acordo com a direção, e incluem sala de leitura, estacionamento, pintura geral, troca das janelas e recuperação do muro.

Banheiros coloridos e recuperados

“Os banheiros tinham um aspecto muito ruim. Havia alunos que não gostavam de usar o banheiro. Então, ficaram coloridos e com temas de personagens infantis”Francinilda Pires, vice-diretora da EC 20direita

A EC 20, além de um laboratório incrementado, ganhou banheiros novos, uma cantina mais moderna e outras benfeitorias. Um investimento de cerca de R$ 330 mil em serviços que foram iniciados em setembro do ano passado. Segundo a vice-diretora, Francinilda Pires, há 40 anos a escola só passava por serviços paliativos.

“Agora, os alunos terão um ambiente mais digno”, prevê. “Os banheiros tinham um aspecto muito ruim. Havia alunos que não gostavam de usar o banheiro. Então, ficaram coloridos e com temas de personagens infantis”, comemora a gestora, que também já lecionou no local que conta com 400 alunos da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

O momento de pandemia do coronavírus, que levou à suspensão das aulas presenciais, foi propício para as intervenções. “Eram mudanças que a gente só conseguia executar em janeiro, no período de recesso”, lembra o coordenador regional de ensino, Helder Gonçalves. “E, agora, com as aulas mediadas por tecnologia, tivemos todo o tempo necessário”, acrescenta.

Três grandes obras em andamento

Três grandes obras licitadas pelo governo também são para a comunidade escolar de Ceilândia. O Centro de Ensino Médio 10 (CEM 10) passa por uma reforma total e a Escola Classe 59 já começou a ser reconstruída. Juntas elas vão custar R$ 11 milhões e o valor também inclui recursos do Governo Federal.

Além destas, o Centro Especial de Primeira Infância (Cepi) do Sol Nascente está em estágio avançado. Ele é o primeiro da região e será entregue à população em agosto.