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24/06/2021 às 21:19, atualizado em 25/06/2021 às 09:03
Até início de 2020, a Secretaria de Desenvolvimento Social atendia em média 1,8 mil adultos, adolescentes e crianças por mês. Agora, chega a 5 mil
No cenário da pandemia de covid-19, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) precisou ampliar o trabalho voltado para pessoas em situação de rua no Distrito Federal. Até o início do ano passado, a média era de 1,8 mil homens, mulheres, adolescentes e crianças atendidos, por mês, pelas equipes de abordagem social. Agora, esse número costuma chegar aos 5 mil, pois ficou comum mais de um atendimento por pessoa em um mesmo mês.
Cada uma delas é formada por cinco profissionais, inclusive pessoas que já estiveram em situação de rua e conhecem de perto a realidade. Há também a orientação de psicólogos e assistentes sociais, além do referenciamento por unidades da Sedes, como os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e os dois Centros Pop, uma local de apoio para esses cidadãos durante o dia.
A Sedes estima que o número de cerca de 2,2 mil pessoas em situação de rua no DF se mantenha constante, porém o quantitativo é dinâmico. “Não são, necessariamente, os mesmos. Há quem esteja em situação de rua, mas tem algum endereço fixo. Tem situações de desabrigo temporário. Também há exemplos de quem consegue sair da rua, porém volta alguns meses depois”, conta André Santoro.
Santoro lembra ainda que, no Distrito Federal, há pessoas vindas de várias partes do país, que utilizam os serviços da assistência social do GDF antes de retornarem para suas cidades de origem.