05/07/2021 às 13:56, atualizado em 05/07/2021 às 16:49

Jardim Botânico vai construir aceiros negros preventivos

Queima controlada de material orgânico em uma faixa de vegetação serve como barreira para impedir a ocorrência de incêndios florestais

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Após a conclusão do trabalho de manutenção de pistas e a construção de aceiro mecânico, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) dará continuidade ao Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif). A próxima etapa será a execução do aceiro negro, técnica utilizada por autoridades ambientais com a queima controlada de material orgânico em uma faixa de vegetação que serve como barreira para impedir a ocorrência de incêndios florestais e a propagação de chamas.

Coordenadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), as operações dessa etapa se darão entre os dias 12 a 14 deste mês ao longo da DF 001, na altura da Estação Ecológica do JBB, abrangendo a Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília (UnB) e a Estação de Rádio da Marinha.

“Em 2019 e em 2020, o JBB não registrou foco de incêndio florestal dentro de seus 5 mil hectares”, lembra a diretora executiva do JBB, Aline De Pieri. “O marco histórico foi resultado do trabalho de prevenção e vigilância desenvolvido pela Brigada de Incêndios Florestais da unidade, que costurou 125 km de aceiros mecânicos e negros dentro da Estação Ecológica do JBB e na Área de Proteção Integral Gama Cabeça de Veado”. Além disso, informa ela, houve palestras, capacitação e treinamentos para os servidores.

Além de servidores do JBB, vão participar da ação as equipes da Sema, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília da Aeronáutica, da Marinha, do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), da Fazenda Água Limpa da UnB, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e do Centro de Instrução e Adestramento de Brasília da Marinha.

*Com informações do Jardim Botânico de Brasília