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17/08/2021 às 15:03, atualizado em 17/08/2021 às 19:06
Clientes vão ter de observar as regras de higiene e distanciamento social. Unidades estão preparadas para retorno
Faixas no chão indicam a necessidade do distanciamento social, assentos obstruídos mostram que as pessoas não devem sentar-se muito próximas umas das outras; associado a isso segue a obrigatoriedade do uso constante de máscara e higienização das mãos com álcool em gel. Com essas regras, os 14 restaurantes comunitários do DF reabrem seus refeitórios nesta quarta-feira (18).
Fechados desde março com o intuito de conter a disseminação da segunda onda da covid-19, os refeitórios voltam a receber o público. Durante esse tempo, para garantir a alimentação das pessoas, as unidades serviram apenas marmitas. A partir de agora, volta a ser possível alimentar-se dentro dos próprios restaurantes.
“A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai observar as medidas necessárias de higiene e distanciamento social. No entanto, contamos com a compreensão e colaboração de toda a sociedade nessa retomada”, destaca a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Karla Lisboa. “A vacinação avança e os números de casos caem gradativamente, mas a covid-19 ainda é uma realidade e precisamos nos prevenir de todas as formas”, completa a gestora.
Apesar da reabertura dos refeitórios, o cidadão ainda pode optar por comprar a marmita e levar para casa. Volta a ser autorizada a compra de até duas refeições por clienteesquerda
Apesar da reabertura dos refeitórios, o cidadão ainda pode optar por comprar a marmita e levar para casa. Volta a ser autorizada a compra de até duas refeições por cliente. Pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço Especializado de Atendimento Social (Seas) comem de graça.
Após relatos de que poderia ter cidadãos adquirindo marmitas em excesso para vendê-las mais caras ou usá-las para conseguirem outras coisas, a Sedes achou prudente voltar à limitação na quantidade. “Há um perigo real de pessoas estarem trocando por entorpecentes”, alerta a subsecretária. “Respeitando os protocolos já conhecidos estabelecidos pelas entidades sanitárias, a família pode ir ao restaurante, se alimentar e, se quiser, ainda levar mais uma quentinha por pessoa”, explica Karla Lisboa.
Balanço do primeiro semestre
De janeiro a junho deste ano, o GDF investiu R$ 19.128.142,91 para garantir uma alimentação de qualidade e nutricionalmente adequada nos 14 restaurantes comunitários do Distrito Federal. Nesse período, foram servidas 3.932.327 refeições para a população em vulnerabilidade social.
Desde junho de 2020, a população em situação de rua pode fazer as refeições gratuitamente em qualquer uma das unidades. Neste ano, de janeiro a junho, já foram servidas 32.785 refeições a pessoas desse grupo. No ano passado todo, foram entregues 8.235, ou seja, em seis meses, foram retiradas quatro vezes mais refeições para a população em situação de rua.
*Com informações da Sedes