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26/08/2021 às 20:49, atualizado em 27/08/2021 às 10:33
DF vai reforçar vacinação deste público que tomou a segunda dose há seis meses, mas depende do envio de vacinas pelo Ministério da Saúde
O Distrito Federal vai aplicar a dose de reforço contra a covid-19 nos maiores de 70 anos e nos imunossuprimidos – pessoas que passaram por um transplante ou pacientes que têm HIV, por exemplo -, mas depende do envio de vacinas pelo Ministério da Saúde para definir detalhes da vacinação, como a data e a forma que a terceira dose será aplicada. A novidade foi anunciada em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti na tarde desta quinta-feira (26).
Durante a conversa com os jornalistas, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, ressaltou que, antes de o governo federal enviar doses “carimbadas” para o reforço, não adianta ir aos postos de vacinação. “Essas coletivas servem para isso. Quando chegar vamos anunciar como será a vacinação”, disse.
“O Ministério da Saúde nos informou que a dose de reforço para maiores de 70 anos e imunossuprimidos deve ser aplicada após seis meses da segunda dose”Artur Felipe Souza de Brito, secretário-adjunto de Gestão em Saúdedireita
Segundo o secretário, o DF recebeu mais 25.150 doses de vacinas contra a covid-19, apenas 5.850 delas da Pfizer, que pode ser aplicada em menores de 18 anos, de acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, não será possível reduzir a idade do público-alvo da imunização.
Atualmente, o GDF está vacinando pessoas com 17 anos ou mais. Os adolescentes precisam procurar postos exclusivos (veja a lista de locais no site da Secretaria de Saúde), enquanto os adultos que forem receber a primeira ou a segunda dose devem se dirigir a outros locais, também especificados no site da secretaria.
A dose de reforço também será feita com a vacina da Pfizer, independentemente da marca das duas primeiras doses, seja CoronaVac ou AstraZeneca. “Em nota técnica, o Ministério da Saúde nos informou que a dose de reforço para os maiores de 70 anos e os imunossuprimidos deve ser aplicada após seis meses da segunda dose”, diz Artur Felipe Souza de Brito, secretário-adjunto de Gestão em Saúde.
“Então essa pauta começa a chegar a partir de 15 de setembro e só vamos começar a vacinação desse público que tenha completado a imunização em 15 de março para dar esse tempo”, ele explica.
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Na coletiva, os gestores disseram que o DF vai antecipar a segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca para oito semanas, mas que isso depende do envio de mais vacinas pelo Ministério da Saúde. “O ministro falou que a antecipação seria em setembro, mas também não especificou data”, ressaltou Artur Felipe Souza.
Gustavo Rocha lembrou que começou hoje a antecipação da segunda dose da vacina da Pfizer para quem deveria tomá-la até o dia 3 de setembro e a Secretaria de Saúde também antecipou em uma semana a aplicação da segunda dose da AstraZeneca para quem tinha marcada a data até 31 de agosto para recebê-la. “Sempre que tivermos doses disponíveis vamos fazer isso”, afirmou.
Covid-19 na educação
Também participou da coletiva a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Ela falou sobre os casos de contaminação na rede pública de ensino com a retomada das aulas presenciais no último dia 3. Desde então, há 42 casos confirmados de covid-19 na comunidade escolar, três deles registrados nas últimas 24 horas. “Sou otimista e considero os casos baixos”, disse.
A secretária também falou dos protocolos sanitários que estão sendo seguidos pelas escolas. Segundo ela, a temperatura dos alunos é medida na porta da escola e crianças com febre nem entram na unidade de ensino. São encaminhadas direto para uma unidade básica de saúde.
Na educação infantil, onde é mais difícil impedir que os estudantes se abracem ou brinquem perto uns dos outros, as aulas, da turma ou da escola inteira, são suspensas a cada caso suspeito. “A rede está preparada.”