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28/08/2021 às 09:12, atualizado em 28/08/2021 às 00:33
Porta de entrada na rede pública de saúde, as UBSs também oferecem atendimento para quem não pode se deslocar até a unidade de atendimento
Pacientes acamados ou que necessitam de atendimento específico, mas que não conseguem se deslocar até a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de onde moram, podem contar com atendimento domiciliar realizado pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Aqueles que residem na área de abrangência de cada unidade básica de saúde são monitorados pelos agentes comunitários de saúde que avaliam as necessidades particulares de cada um, e comunicam às equipes sobre cada caso. Após essa informação chegar até a equipe, é feito um planejamento para que esse atendimento seja realizado o mais breve possível.
“A possibilidade de essa equipe conseguir ir até o domicílio do paciente fortalece ainda mais a relação da população com o serviço de saúde, garantindo que o paciente seja assistido por uma equipe multiprofissional competente e compromissada” explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno.
As equipes que atuam nesses atendimentos são compostas por quatro profissionais: um médico de família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um agente comunitário.
“Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. A equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”Patrícia Fonteles, 30 anos, mãe da pequena Kiaradireita
Visita bem-vinda
Paciente da rede pública de saúde, Patrícia Fonteles, de 30 anos, é moradora da região de Sol Nascente e teve a pequena Kiara há 20 dias no Hospital Regional de Ceilândia. Ela, que está no puerpério, recebeu a visita da equipe de Saúde da Família da UBS 12, na última terça-feira (24).
“Poder contar com essa atenção da UBS onde fiz todo meu pré-natal, conversar, e tirar todas as dúvidas que tenho, é muito bom. Estou muito feliz, a equipe é cuidadosa e muito prestativa. Eu me senti acolhida e sou só elogios a todos”, ressalta.
Fernando Erick considera que a visita domiciliar no momento de puerpério, que dura até 45 dias após o parto, é um dos momentos mais delicados da vida da criança, e de toda família. “O nascimento de um filho é um ciclo de vida para a família. E esse é o momento de uma sobrecarga emocional, quando a família precisa do apoio das equipes de saúde. Essa primeira orientação é de fundamental importância para a recuperação da mãe. E eu acredito que a possibilidade de as equipes conseguirem realizar esse serviço na residência da pessoa faz toda a diferença”, destaca Fernando Erick.
A paciente Patrícia recebeu as orientações quanto ao aleitamento materno, primeiras vacinas do bebê, teste do pezinho, cuidados com o umbigo e com a alimentação da bebê, e com o próprio corpo, no período de resguardo.
*Com informações da Secretaria de Saúde
**Fotos tiradas em casa, em ambiente controlado