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03/09/2021 às 10:53, atualizado em 03/09/2021 às 17:33
Rede de venda de alimentos no atacado contrata, como jovem aprendiz, crianças que pediam doações nas proximidades da empresa
Nesta semana, três jovens pediam doações, em dinheiro ou em alimentos, em uma quadra no final da Asa Norte. Em ação conjunta do GDF com a iniciativa privada, foi feita a abordagem socioassistencial, questionando a ausência na escola e pedindo o contato dos familiares.
Sensibilizado com a situação, um comerciante tratou de verificar a disponibilidade de efetivação dos meninos como menores aprendizes. Deu certo. Nos próximos dias, eles serão efetivados.
O lojista representa uma rede de supermercados atacadistas com cinco unidades no Distrito Federal e Entorno. Por questões comerciais, prefere não divulgar os nomes. Porém, vale destacar que o empreendimento aderiu à campanha Trabalhar Não é Coisa de Criança.
A iniciativa, fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Conselho Tutelar da Asa Norte e apoio de vários órgãos do GDF, tem o objetivo de sensibilizar a população para o engajamento e enfrentamento do trabalho infantil e suas mais diversas formas de exploração.
Para a secretária de Desenvolvimento Social e Primeira Dama do DF, Mayara Noronha Rocha, apenas com a união de esforços entre Estado e sociedade é possível buscar soluções para os problemas da rua.
“Essas crianças e jovens precisam de um futuro melhor e apenas com a união de todos, governo, setor produtivo, entidades, judiciário, pode garantir isso, pois o futuro deles começa agora, e sempre a tempo de buscar transformações em nossas vidas”, enfatizou a gestora.
Ao aderir à campanha, rede atacadista foi além e iniciou a distribuição de panfletos para os clientes, afixou cartazes em todos os caixas e em pontos de maior circulação da loja e passou a divulgar, frequentemente, no sistema de sonorização interna orientações acerca do combate a essa prática e informações sobre doações conscientes.
De acordo com o representante do estabelecimento, a adesão à campanha se deu por três motivos: aumento da quantidade de pessoas pedindo dentro e fora da loja, possibilidade de prejuízo por afastamento dos clientes e, o mais importante: vontade de colaborar com o desenvolvimento saudável e feliz das crianças, que permaneciam ali em condição de exploração do trabalho infantil.
Segundo a idealizadora do projeto e gerente do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Brasília, Juliana Castro, toda primeira quarta-feira de cada mês, uma equipe vai estar na unidade fazendo o trabalho de panfletagem e sensibilização dos clientes.
“Durante essa ação, vamos abordar crianças também para fazer uma primeira abordagem socioassistencial e a identificação desses jovens”, explicou a psicóloga. “Durante essa primeira ação, encontramos jovens trabalhando. Fizemos a orientação e já acionamos os pais deles”, relata.
Uma frequentadora do mercado abordou, espontaneamente, a conselheira tutelar Bruna Gomes e ressaltou a importância da iniciativa. “Sempre frequentei aqui. Porém, estava deixando de vir, pois o fluxo de pessoas pedindo estava intenso, principalmente crianças”, destacou a mulher, pedindo para manter a identidade em sigilo.
“Hoje, precisei vir aqui por ser mais perto da minha casa e vou voltar a ser cliente por conta dessa atitude do mercado”, finalizou. Vale lembrar que, vários órgãos já apoiaram a campanha como algumas unidades do Carrefour Bairro, do Pão de Açúcar, Dona de Casa, Big Box, Pra Você, Super Veneza e Pastelaria Rossoni.
Além da Sedes e do Conselho Tutelar, participam o Metrô, a Superintendência Regional do Trabalho, a Polícia Militar, os Conselhos de Segurança dos Plano Piloto, Instituto Ipês, Fórum Peti, Feira da Torre e Rodoviária do Plano Piloto.
* Com informações da Sedes