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02/11/2021 às 15:00, atualizado em 02/11/2021 às 15:14
Áreas como Gama e Santa Maria têm queda de mais de 96% dos casos registrados, mas ainda é preciso estar atento contra a proliferação dos mosquitos
Com as limpezas de bueiros e melhorias de drenagem em vários pontos do Distrito Federal, água da chuva parada para proliferar os mosquitos Aedes aegypti não tem mais vez. Pelo menos é o que acredita o servidor Clélio Tittonel Martins, de 57 anos, vítima da dengue em 2020 e 2021. Morador do condomínio Recanto Mineiro, em Vicente Pires, ele confia que as obras em sua cidade vão servir para reduzir pontos de água parada.
O último boletim epidemiológico da Vigilância Ambiental acusa que, em 2021, Planaltina foi a única região administrativa a registrar aumento em número de casos prováveis, de 2.363 para 3.054, uma alta de 28,3%.
Por outro lado, as maiores reduções ocorreram no Gama e em Santa Maria, com 96,9% e 96,1%, respectivamente. No geral, o total de casos acumulados deste ano, até o momento, é de 12.439, enquanto no mesmo período do ano passado chegou a 45.100, o que representa uma queda de 73,5%.
Em Planaltina, onde houve maior incidência do número de casos, a cada 15 dias as equipes fazem vistoria em locais como ferros-velhos, quintais ou onde há acúmulo de lixo.
Se necessário, é feita a aplicação de produtos químicos de maneira estratégica: ao invés do fumacê, que é disperso pelo vento, os agentes de vigilância ambiental aplicam um produto líquido capaz de impregnar as superfícies e garantir proteção por até 30 dias.