19/11/2021 às 08:13, atualizado em 19/11/2021 às 12:11

Porão do Rock no Cine Drive-In dá ritmo ao fim de semana

Em formato híbrido, evento, que ocorre há 24 anos, será realizado sábado e domingo (20 e 21), seguindo protocolos rígidos de segurança

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

[Numeralha titulo_grande=”150 ” texto=”Número máximo de carros que terão acesso ao Cine Drive-In nos dois dias do festivaldireita

Com a desenvoltura de quem foi um dos pioneiros do rock em Brasília, o guitarrista e líder da Plebe Rude, Philippe Seabra, certa vez, definiu a importância de um dos festivais de música mais longevos e relevantes nascidos na capital do país: “O Porão do Rock fincou a bandeira, consolidando de vez a cidade como a capital do rock”. Junto aos integrantes das bandas Capital Inicial, Raimundos e Legião Urbana, ele ajudou a colocar Brasília no mapa musical do Brasil.

Ingresso da edição de 1998 | Foto: Divulgação

Homenagem na rota do rock

“O Porão do Rock é um dos mais importantes festivais de música jovem do país e atrai muitos visitantes para Brasília”, reforça a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Já são 24 anos desde a primeira edição, promovendo e fortalecendo a cena cultural e turística do DF”. A Setur homenageou o evento com as placas simbólicas do projeto Brasília Capital do Rock.

Uma dessas sinalizações está localizada na quadra 207 Norte, onde a ideia do festival germinou e se desdobrou como o projeto Porão do Rock. Era ali que, em meados dos anos 1990, bandas de todo o DF se esbarravam para gravar em um dos estúdios ou salas de ensaios da área comercial.

Outra placa está na Concha Acústica, cenário das duas primeiras edições do festival. “Esse projeto é muito legal e relevante, porque faz um resgate importante da história cultural de Brasília que refletiu no Brasil inteiro”, lembra Gustavo Sá. Desde que foi criado, o Porão do Rock já foi visto por mais de 1,2 milhão de pessoas, reunindo 843 bandas – 453 delas do Distrito Federal –, além de 40 atrações internacionais.

“Nunca pensamos que o Porão fosse virar o que virou”, lembra Gustavo. “Logo na segunda edição, encheu a Concha [Acústica] de não caber gente. Tanto que no terceiro evento tivemos que mudar para o estacionamento do estádio Mané Garrincha.”