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18/02/2022 às 20:27, atualizado em 18/02/2022 às 23:30
Programa atinge a meta, atuando nas regiões mais vulneráveis do DF com foco no desenvolvimento da primeira infância
Em pouco mais de seis meses de atuação desse novo ciclo, o Criança Feliz Brasiliense chegou a 3.207 pessoas, atingindo a meta ampliada estabelecida pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, no início do segundo semestre de 2021. Quando o Distrito Federal aderiu ao programa, em maio de 2019, o objetivo era atender 1,6 mil beneficiários.
“Uma iniciativa tão importante para os primeiros anos da criança precisava chegar a mais gente”, destaca a gestora. “Além de ir a mais famílias, conseguimos levar a mais regiões ao subirmos de oito para 16 as cidades com as maiores vulnerabilidades do DF”, comemora Mayara Noronha Rocha.
Desde o retorno, em parceria com a Agência de Transformação Social (Iecap), foram mais de 23,5 mil visitas à casa de cada um dos 2.953 inscritos no programa. As atividades que estimulam o desenvolvimento do cidadão chegaram a 2.969 crianças de 0 a 36 meses e a quase 50 de 37 a 72 meses – limite de idade para participar. Além disso, a 255 gestantes.
Uma delas é Jacinélia Maia, de 30 anos. A moradora de Ceilândia tem cinco filhos e fala, com emoção no olhar, sobre os encontros com a visitadora Luiza Ferreira. “Ela entende as crianças. Parece que ela consegue falar de uma maneira que elas entendem”, cita. “É perceptível o quanto meus filhos acompanhados por ela se desenvolveram socialmente”, completa.
Acompanhando a família Maia desde 2020, ainda na primeira fase do Criança Feliz Brasiliense, Luiza Ferreira viu o nascimento de três dos cinco filhos. A visitadora enfatiza que o trabalho vai muito além do importante foco na primeira infância.
“A gente tem a possibilidade de trazer informações importantes sobre benefícios sociais e garantia de direito a essas pessoas”, aponta a profissional. “A Jacinélia recebe o Auxílio Brasil e o DF Social. Agora ela está em busca do Cartão Prato Cheio, pois fez a solicitação para saber se encaixa-se no perfil de beneficiária”, completa.
*Com informações da Sedes