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23/02/2022 às 19:06
Cerca de 40 mil famílias em vulnerabilidade social estão com crédito de R$ 250,00 disponível na conta. O valor total liberado para pagamento deste mês ficou em R$ 10 milhões
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) liberou nesta quarta-feira (23) o crédito de R$ 250,00 para cerca de 40 mil famílias em vulnerabilidade social atendidas pelo Cartão Prato Cheio. Com o recurso já disponível na conta para utilização, os beneficiários podem comprar alimentos no comércio local, ir ao supermercado e escolher os produtos que a família precisa. O valor total liberado para pagamento deste mês ficou em R$ 10 milhões.
Criado em 2020, durante a pandemia da covid-19, o Prato Cheio garante crédito mensal por seis meses para dar suporte às famílias em situação temporária de insegurança alimentar. Não é um programa de transferência de renda. Para renovar o benefício, as famílias precisam passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial.
O cartão não está habilitado para a função saque e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentíciosdireita
“Você que é beneficiário do programa já pode se dirigir a um mercado e tem o poder de escolha do que a sua família vai se alimentar. Nesses dois anos, mais de 130 mil famílias já foram assistidas pelo Prato Cheio. Só em janeiro foram 6,8 mil novas inclusões”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Vale lembrar que o cartão não está habilitado para a função saque e só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios. “O diferencial desse programa é a autonomia das famílias, é a oportunidade de as mães escolherem os alimentos que os filhos gostam. Citei as mamães porque, no DF, há muitas mulheres que são chefes de família. Esse, inclusive, é um dos critérios de prioridade do programa: atender as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com pessoas com deficiência ou idosas”, pontua a gestora.
Também têm direito ao Cartão Prato Cheio pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família, que se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes, e pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua.
Para solicitar o benefício, é preciso agendar atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), pelo site da Sedes ou pelo telefone 156, opção 1esquerda
“Mas é importante que as famílias façam uma lista, avaliem as necessidades para que o crédito possa, de fato, atender a alimentação daquela família”, enfatiza Mayara Rocha.
Recomendação que a moradora de Ceilândia, Claudiana de Assis Paes, 36 anos, segue à risca. “O Prato Cheio ajuda demais, é um auxílio muito importante para minha família. É com esse dinheiro que consigo comprar o leite das crianças, o arroz, feijão e muitas outras coisas, como frutas e verduras”, conta a dona de casa, mãe de dois filhos.
Prato Cheio
O Cartão Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser levadas em domicílio apenas em caráter emergencial. Para solicitar o benefício, é preciso agendar atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), pelo site da Sedes ou pelo telefone 156, opção 1.
Têm direito ao benefício cidadãos que, com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa, se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradores do DF, com a devida inscrição no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.
A prioridade é para as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, bem como aquelas que têm na composição pessoas com deficiência (PCDs) ou idosas. Também é priorizado o atendimento a pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída dessa condição.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF