02/03/2022 às 15:20, atualizado em 02/03/2022 às 15:22

Vacina antirrábica disponível nos núcleos de Vigilância Ambiental

Cães e gatos devem ser vacinados contra a raiva; DF não tem registro da doença em humanos desde 1978

Por Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

Para manter a saúde de cães e gatos em dia, é essencial protegê-los do vírus da raiva. A proteção pode ser adquirida com vacina, disponível durante todo o ano nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental existentes no DF. O funcionamento desses locais é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Confira aqui os locais.

A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casosesquerda

Estima-se que a capital federal tenha uma população de 345.033 cães e gatos, dos quais 308.419 são cães e 36.613, gatos. “No Distrito Federal, o único caso da raiva humana foi registrado em 1978. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001″, explica o médico veterinário e gerente substituto da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Laurício Monteiro.

O vírus rábico circula no DF em morcegos, nos bovinos, como bois e búfalos, nos equídeos, como cavalos, pôneis e burros, e outros animais. A Vigilância Ambiental recomenda à população levar os animais que, eventualmente, ainda não foram vacinados até os núcleos da Vigilância Ambiental.

A doença

A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. A enfermidade acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive os seres humanos.

Uma vez infectado com o vírus rábico, o animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros. Outros sinais podem ser observados, como:

– O animal fica de boca aberta e com muita salivação
– Recusa alimento ou água, apresenta dificuldade de engolir (parecendo engasgado)
– Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado)
– Os cães ficam com um latido diferente do normal

*Com informações da Secretaria de Saúde