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04/03/2022 às 18:01
A medida, publicada em decreto nesta sexta-feira (4), permite o planejamento e a execução, com antecedência, de ações para reduzir as áreas queimadas
O Distrito Federal entrou em estado de emergência ambiental por risco de incêndios florestais. Assinada pelo governador Ibaneis Rocha, a medida foi publicada nesta sexta-feira (4) no Diário Oficial do DF, por meio do decreto nº 43.057, e fica em vigor até novembro, período que marca o fim da estiagem que tem seu auge entre os meses de julho a outubro.
Para o secretário do Meio Ambiente e coordenador-geral do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), Sarney Filho, o decreto permitirá que o DF atue com mais antecedência no planejamento e execução das ações e a liberação de recursos com mais rapidez.
“O decreto vai permitir que possamos contratar os brigadistas florestais e tomar todas as providências necessárias para prevenir os incêndios em nossas unidades de conservação. Vamos buscar os recursos e as condições para que este ano, assim como nos anos anteriores, a gente possa diminuir as áreas queimadas no Distrito Federal. O governador Ibaneis Rocha, mais uma vez, foi sensível a essa questão assinando o decreto, que acredito ser o primeiro de 2022 entre todas as unidades de Federação”, afirmou.
“O decreto vai permitir que possamos contratar os brigadistas florestais e tomar todas as providências necessárias para prevenir os incêndios em nossas unidades de conservação. O governador Ibaneis Rocha, mais uma vez, foi sensível a essa questão assinando o decreto” – Sarney Filho, secretário do Meio Ambiente e coordenador-geral do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF)direita
O PPCIF é coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente. Os 17 órgãos que o compõem passam a atuar de forma integrada, entre eles o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), e devem adotar, no âmbito de suas competências, ações necessárias para prevenir e minimizar ocorrências e efeitos dos incêndios florestais.
“Todo trabalho com relação a incêndios florestais precisa ser feito com muita antecedência e planejamento. Apesar de ainda estar chovendo, o decreto sai em um período importante porque é ele que permite que avancemos na execução do PPCIF, no alinhamento das atividades por todo o período. Nesse momento, já estamos definindo as estratégias para atuação, principalmente no período mais crítico”, ressaltou Pedro Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif) do Brasília Ambiental.
Este é o segundo ano em que o GDF antecipa de abril para março a publicação do decreto de emergência ambiental. Em 2021, a medida permitiu a contratação de 150 brigadistas florestais, abertura de aceiros, compra de equipamentos, a instalação de uma base fixa para apoiar na prevenção e no combate a incêndios no Parque Águas Claras, cursos de capacitação, entre outros.
O PPCIF
Foi instituído em 1996 e mobiliza diversos órgãos do governo com o objetivo de preservar áreas como o Jardim Botânico de Brasília, o Parque Nacional de Brasília, Águas Emendadas, Reserva Ecológica do IBGE e Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB).
*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente