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08/03/2022 às 15:08, atualizado em 09/03/2022 às 20:27
Conheça a trajetória de três musicistas da OSTNCS, que apresenta, nesta terça-feira (8), no Cine Brasília, programação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher
Até meados do século 20, o universo da música clássica era, no Brasil e no mundo, majoritariamente formado por homens. Uma realidade que vem mudando nos últimos tempos. Contudo, nessa questão, Brasília sempre foi vanguarda.
Do rádio à OSTNCS
Era um aparelho de rádio que ficava na cozinha e tocava, diariamente, música erudita. Por meio daquela pequena caixa que emitia ondas sonoras, vindas de São Paulo, diretamente para o litoral de Santos, a pequena Renata Menezes ia assimilando um estilo musical que, mal sabia, ficaria atrelado para o resto da vida à sua carreira profissional.
“Minha relação com a música se iniciou por influência do meu pai, que era clarinetista, saxofonista e tocava música popular, choros com big band em festas noturnas, bailes”, reporta hoje a clarinetista da OSTNCS. “Apesar de tocar na área de música popular, ele sempre amou música erudita. Tenho há anos um rádio retrô na cozinha que me remete à infância, a essas lembranças”, resgata, com nostalgia, a musicista.
A escolha pelo instrumento popularizado por artistas como Benny Goodman, Kenny G e, veja só, o cineasta Woody Allen, resvala em limitações didáticas e financeiras. “Foi falta de opção de professor; o primeiro instrumento que quis tocar foi o violino, mas não tinha quem ensinasse na época, em Santos”, desfia.
“Tentei flauta transversal, não deu muito certo. Quis estudar oboé, fagote, e meu pai disse que eram instrumentos muito caros e que não teria como comprar. Foi então que, por último, escolhi a clarineta, pois já tinha em casa disponível, acabou dando certo”, continua.
Hoje, com 48 anos, bacharel em clarineta pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e licenciada pelo UniCeub, ela colhe os frutos dessas experiências sensoriais, que culminou com sua vinda para Brasília, em 2000, ao ser aprovada em concurso.
“São 22 anos em Brasília, e, para mim, fazer parte da OSTNCS é motivo de muito orgulho. Meu sonho sempre foi tocar em orquestra sinfônica. Estudei muito, abdiquei de muita coisa para chegar aonde cheguei e não me arrependo, venci!”, diz, orgulhosa. “Fazer parte de uma orquestra não é algo fácil. Embora ainda sejamos minoria, isso também é mais um motivo de orgulho que tenho”.