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17/03/2022 às 11:52, atualizado em 17/03/2022 às 17:49
Com investimento de R$ 91 milhões, unidades estão em processo de licitação e ajudarão a reduzir o déficit de vagas no ensino
“A expectativa é iniciar todas as obras até o final do primeiro semestre, talvez antes, e que a maioria seja concluída em 2023” – Leonardo Balduino, subsecretário de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Educaçãodireita
Na semana em que é comemorado o Dia da Escola, a Agência Brasília mostra uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para cuidar das instituições de ensino da rede pública. Desde 2019, já são 16 unidades novas entregues, além de 20 obras que estão em andamento e outras dez em estágio de licitação. Isso sem contar a reforma em todas as escolas do DF, melhorando e ampliando o atendimento aos estudantes.
As dez novas escolas em licitação terão capacidade para atender 8.752 alunos da rede pública de ensino. O investimento nessas unidades é superior a R$ 91 milhões, e a previsão é que todas essas obras comecem ainda em 2022 e sejam concluídas no próximo ano. A lista inclui as primeiras unidades públicas do bairro Jardins Mangueiral e a reconstrução de três escolas em Samambaia – as escolas classe 425, 415 e 410 (veja quadro abaixo).
Para se ter uma noção do tamanho dessas novas estruturas, as dez escolas vão ocupar uma área total construída de 35,5 mil m², o equivalente a cinco campos de futebol do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Uma enorme área que atende a uma grande demanda por vagas, que a Secretaria de Educação (SEE) tem trabalhado para suprir.
Samambaia é a região administrativa com mais escolas na lista: quatro. Além das escolas classe 425, 415 e 410, a cidade também vai ganhar uma creche na Quadra 217. Juntas, elas vão atender mais de 3,5 mil alunos.
“Consideramos em licitação as obras que já estão contratadas, obras que estão prestes a ter contrato assinado, que têm o vencedor da licitação ou que estão no início do processo licitatório. A EC 425 de Samambaia, o Cepi [Centro de Ensino de Primeira Infância] da Estrutural e o CED do Jardins Mangueiral devem iniciar as obras nas próximas semanas, por exemplo. A expectativa é iniciar todas as obras até o final do primeiro semestre, talvez antes, e que a maioria seja concluída em 2023”, explica o subsecretário de Infraestrutura Escolar da SEE, Leonardo Balduino.
Jardins Mangueiral ganha primeiras escolas
A região do Jardins Mangueiral também será beneficiada com as obras. As unidades são consideradas de fundamental importância, uma vez que o bairro não dispõe de escolas públicas e reúne atualmente cerca de 12 mil pessoas, além de integrar a Região Administrativa do Jardim Botânico, que contabiliza mais de 100 mil moradores. No planejamento da SEE, serão erguidas três unidades para atender mais de 3,5 mil alunos: o CEF Mangueiral, o CED Jardins Mangueiral e a EC Jardins Mangueiral.
Outra região que também será contemplada é a Cidade Estrutural. Por lá, o Cepi – estrutura também chamada de creche – vai atender 94 alunos. Além de Samambaia e Estrutural, Taguatinga vai ganhar um Cepi, com capacidade para 188 alunos. A unidade será erguida no Setor J. A lista das dez novas escolas conta ainda com um Centro de Ensino Fundamental no Sol Nascente. Essa escola vai abrigar 1,4 mil alunos.
A rede pública de ensino dispõe de 686 escolas e conta com mais de 430 mil alunos matriculados. Dentro da sua estrutura, a SEE mapeia a necessidade de cada regional de ensino para abertura de novas vagas e também para a construção de escolas. Um trabalho que ganhou força nos últimos três anos.
O CED Águas do Cerrado, em Planaltina, é um exemplo desse trabalho. O local, onde funcionaria um albergue público e que acabou abandonado desde 2014, está prestes a ser inaugurado e abrir as portas para 900 alunos. A Escola Classe 52 de Taguatinga também está em vias de ser entregue para receber 1.254 alunos.