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07/04/2022 às 14:08
Como o consumidor pode adquirir pescados seguros para a Semana Santa
“O selo de inspeção é uma garantia ao consumidor de que aquele produto é fiscalizado pelo Estado” – Marco Antônio Martins, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagridireita
Com a Semana Santa chegando, as pessoas ficam de olho no pescado que vão comprar. Para garantir que a Quaresma seja de paz também para a saúde do corpo e do bolso, uma dica importante é ficar atento à qualidade do pescado a ser adquirido. A Secretaria da Agricultura (Seagri) alerta os consumidores para que adquiram somente pescados com o selo de inspeção, provenientes de estabelecimentos com registro sanitário.
“O selo de inspeção é uma garantia ao consumidor de que aquele produto é fiscalizado pelo Estado, de que existe um controle rigoroso na fabricação daquele produto, buscando a segurança e a qualidade do alimento para o consumo humano”, esclarece o chefe da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Marco Antônio Martins.
Riscos à saúde
A preocupação é justificada pelos riscos associados ao consumo de pescados que não atendam aos padrões sanitários e de qualidade previstos na legislação. “Existe uma série de doenças transmitidas por pescados que podem comprometer seriamente a saúde das pessoas, seja pelo consumo de pescados deteriorados ou pela presença de substâncias alergênicas ou potencialmente tóxicas ao organismo humano”, explica a veterinária Madalena Coelho, da Dipova.
“Por isso é fundamental que o Estado defenda os direitos à saúde dos consumidores, fiscalizando a produção e o processamento dos pescados e certificando os estabelecimentos que atendem aos padrões legais que garantem um produto seguro para consumo humano”, complementa.
Marco Antônio Martins pontua que uma das grandes vantagens do trabalho da Seagri é poder evitar que um produto irregular chegue ao mercado. “Como atuamos diretamente no processamento dos alimentos, conseguimos identificar eventuais inconformidades antes que esses produtos cheguem ao consumidor, além de identificar as causas do problema e apoiar os estabelecimentos para que corrijam as falhas e evitem inconsistências futuras”, relata.
Todas as agroindústrias de pescados do DF registradas na Dipova têm programas de autocontrole, informa o diretor. “Isso faz com que uma série de falhas seja prevenida pela própria empresa, e, caso ocorram, sejam corrigidas de imediato, para que não causem prejuízos à qualidade do produto final”.
E os estabelecimentos com registro sanitário têm trabalhado arduamente para garantir a qualidade do pescado que chega à mesa da população de Brasília. É o caso, entre outras empresas, da Pira Poti Pescados, que, com a obtenção do selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), caminha para comercializar produtos em todo o país.
*Com informações da Secretaria de Agricultura do DF