28/04/2022 às 15:01, atualizado em 28/04/2022 às 16:00

Equipe do GDF trabalha em pesquisa para combater a dengue

Na quarta-feira (27), agentes da Vigilância Epidemiológica visitaram 750 residências no Guará em busca de focos do mosquito transmissor da doença; ação prossegue até o fim desta semana

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

No terceiro dia da Semana Nacional de Combate à Dengue, uma equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES) se dedicou à elaboração do Levantamento de Índice Rápido (Lira) do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, na Quadra 38 do Guará II. O Lira é uma pesquisa por amostragem, elaborada quatro vezes por ano, para identificar o raio de infestação do mosquito.

Pulverização com inseticida contra o mosquito também fez parte das ações na QE 28 do Guará

A proliferação do mosquito da dengue é rápida. A larva cresce e torna-se adulta em uma semana. Depois de feito o levantamento, as localidades de alta infestação são pesquisadas para saber se há na região ferro-velho, casa abandonada ou outro tipo de ambiente propício ao desenvolvimento das larvas do inseto. Se existir um foco no local, este é visitado novamente, para que seja eliminado.

A dona de casa Valdirene Pereira Martins foi uma das pessoas que tiveram a residência visitada. Segundo ela, a vistoria dos agentes da Vigilância era esperada desde a pandemia. “Quando eu os vi chegar, achei muito bom”, disse. A moradora informou que costuma tomar todos os cuidados para evitar que em sua casa haja focos do mosquito. “Aqui nessa região as pessoas têm sido descuidadas”, avaliou. Ela defende que o Lira seja feito a cada dois meses.

Fumacê

Depois da elaboração do Lira, foi a vez de pulverizar o fumacê – sistema pulverizador que lança fumaça com inseticida para combater o mosquito da dengue – na QE 28 II. O coordenador do Controle Químico Biológico da SES, Reginaldo Braga, disse que as regiões com maior incidência da dengue hoje no DF são Sobradinho II, Samambaia e Santa Maria. Ele é responsável pela equipe que aplica o fumacê, composta por 35 carros.

O trabalho realizado em regiões onde são detectados casos de dengue ocorre sempre no início da manhã e no final da tarde, horários em que o mosquito transmissor da doença entra em atividade.

Equipe do GDF trabalha em pesquisa para combater a dengue