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01/05/2022 às 13:09, atualizado em 01/05/2022 às 13:59
Servidores do Hemocentro desenvolvem, com apoio da FAP-DF, iniciativa pioneira no Centro-Oeste, que beneficia mais de 1.300 pessoas
O que acontece quando pessoas com força de vontade se unem para melhorar a vida dos pacientes? Inovação. Nesse caso, a novidade vem da Subseção de Imuno-Hematologia da Fundação Hemocentro de Brasília. Juntos, cinco servidores desenvolvem projeto de pesquisa que vai impactar diretamente no tratamento de mais de 1.300 pacientes complexos, que são os portadores de anemia falciforme, anemia hemolítica autoimune ou talassemia, por exemplo.
Benefícios
“Com nosso próprio laboratório, vamos ser autossuficientes e o processo vai ser bem mais rápido, com resultados saindo no mesmo dia”, enfatiza Renata. Ou seja, quem precisa da doação de um tipo sanguíneo específico vai ter mais segurança e maior agilidade no tratamento. “E vamos ter controle total dos processos, garantindo a máxima qualidade do resultado”, completa a farmacêutica.
A ideia é investigar o genótipo apenas dos pacientes, visto que, no sangue doado, já é feito o exame de fenótipo, que é uma análise das características sanguíneas. “O fenótipo deduz o genótipo, por isso não há necessidade de ir até o DNA do doador, apenas do paciente”, explica Diego.
Os doadores que têm as especificidades sanguíneas compatíveis com os pacientes complexos são chamados de doadores raros e só fazem doação quando convocados, para atender uma demanda específica por aquele tipo sanguíneo. Até 2019, eram apenas seis doadores com esse perfil. Durante a pesquisa, já foram identificados mais 12 doadores raros.
Por enquanto, o Laboratório de Genotipagem passa pela etapa de validação. Em junho, a equipe começa a analisar o genótipo de 200 pacientes que aceitaram participar da pesquisa, a maioria deles são crianças e adolescentes tratados no Hospital da Criança de Brasília (HCB). A previsão é que, em agosto, após a aprovação técnico-científica, o exame de genotipagem seja rotina para os pacientes complexos.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF