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08/05/2022 às 19:01, atualizado em 08/05/2022 às 19:56
Em 2021, foram produzidas quase 40 toneladas do produto, o que representa um aumento de 7% em relação a 2020
A plantação de gengibre cresce e desponta como uma boa oportunidade para o produtor rural do Distrito Federal. A razão é simples: a demanda pela raiz tem crescido em função dos benefícios para a saúde e o custo de produção é relativamente baixo, desde que observadas as boas práticas de sustentabilidade. Em 2021, a produção na região chegou a 39,5 toneladas, com quase 14 hectares de área cultivada – um crescimento de 7% em relação a 2020.
“Várias razões explicam a região ser a maior produtora de gengibre do DF. A colônia japonesa é expressiva na área e tem a cultura de usar a raiz na alimentação, seja em conserva, tempero ou até na bebida. Da colheita, é possível fazer as mudas retirando os rizomas sementes para plantio. Além disso, o preço da caixa é bastante atrativo. Vale destacar também que o alimento caiu no gosto popular em função dos benefícios para saúde – como exemplo, o aumento da imunidade”, avalia Cláudia.
Benefícios
O gengibre é um rizoma, cujo nome científico é Zingiber officinalis, e pode ser comprado em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, mercados e feiras livres, na sua forma natural, em pó ou em cápsulas. O uso do rizoma é amplo, da culinária ao uso terapêutico.
Por ser uma raiz comestível, pode ser adicionada na dieta e, neste caso, traz vários benefícios para a saúde, desde auxilio no emagrecimento até na melhora dos sintomas de má digestão, azia, enjoo, gastrite e problemas de circulação sanguínea.
Na culinária japonesa, o uso mais comum é em conservas (gari, nome tradicional) acompanhando o sushi e o sashimi. O gari tem a função principal de refrescar e purificar o paladar entre um sushi ou sashimi e outro. Assim, os sentidos são aguçados para que o próximo alimento seja bem recebido pelo corpo e seus sabores sejam degustados de maneira intensa.
*Com informações da Emater-DF