13/05/2022 às 14:14

Acolhidos em São Sebastião contam com plantão psicológico

Iniciativa, que oferece consultas gratuitas a pessoas em situação vulnerável, é fruto de parceria com o GDF

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Parceiro de ações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Instituto Inclusão, por meio de mais uma parceria – desta vez, com o curso de psicologia da Universidade Paulista (Unip) – garante acompanhamento psicológico gratuito a pessoas em situação de rua acolhidas em São Sebastião. A iniciativa conta com apoio do Centro de Ensino Médio São Francisco, conhecido pela comunidade como “Chicão”, que cede o espaço para atendimento, extensivo a alunos e familiares.

“A saúde mental tem que ser tratada como prioridade, para que as pessoas em acolhimento institucional recuperem a autoestima e tenham condições emocionais de sair da situação de vulnerabilidade” Kariny Alves, assistente social da Sedesesquerda

O atendimento passou a fazer parte estágio obrigatório do curso da Unip. As consultas têm duração média de 40 a 50 minutos e ocorrem todos os sábados, das 9h às 12h. O plantão psicológico atende 15 pessoas por dia, com cinco estagiários, um psicólogo supervisor e um representante do Instituto Inclusão, que acompanha de perto as consultas.

O Instituto Inclusão é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que mantém, em São Sebastião, três unidades de acolhimento institucional na região – duas para homens com idade entre 18 e 59 anos e uma para famílias, aberta a mulheres, crianças e adolescentes.

“Por meio dessa parceria, temos a possibilidade de oferecer aos nossos acolhidos e colaboradores da entidade um apoio psicológico que é fundamental”, afirma a psicóloga Cleidiane Tolentino, do Instituto Inclusão. “Esse é um serviço que vem em boa hora para a comunidade”. O plantão psicológico inclui quatro consultas, e a triagem é feita durante a semana.

O trabalho

O Instituto Inclusão tem, no total, 113 acolhidos em São Sebastião. Além do plantão psicológico, a parceria inclui atendimento psicológico de grupo para adolescentes.

Nessas sessões, os adolescentes participam de atividades lúdicas e socialização e fortalecimento de vínculos, de acordo com a demanda.

“A saúde mental tem que ser tratada como prioridade, para que as pessoas em acolhimento institucional recuperem a autoestima e tenham condições emocionais de sair da situação de vulnerabilidade”, aponta a assistente social Kariny Alves, da Sedes. “Buscar qualificação é importante, mas o cidadão tem que estar se sentindo bem também. Essa parceria permite a esses estudantes se prepararem para a futura profissão e, ao mesmo tempo, garante aos nossos acolhidos um suporte integral para recomeçar a vida.”

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social