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25/05/2022 às 09:51, atualizado em 25/05/2022 às 09:59
Desde 2008, o 25 de maio chama a atenção para o acompanhamento regular e o diagnóstico precoce
O 25 de maio é marcado no calendário, desde 2008, como Dia Internacional da Tireoide. A data foi estabelecida pela Federação Internacional de Tireoide com o objetivo de chamar a atenção para a importância de debater o tema e alertar a população para reconhecer as doenças que afetam a glândula.
“A tireoide é localizada na região do pescoço e regula o metabolismo, a frequência cardíaca, a temperatura corporal, a atenção e a concentração, o sono, o humor, entre outras funções. Ou seja, tem participação vital para o equilíbrio e bem-estar”, informa a Referência Técnica Distrital (RTD) de Endocrinologia da Secretaria de Saúde, Eliziane Brandão Leite.
“Quando as doenças da tireoide são reconhecidas e tratadas corretamente, é mantido o equilíbrio e o bem-estar, além de se reduzir os riscos de câncer da tireoide”Eliziane Brandão Leite, Referência Técnica Distrital (RTD) de Endocrinologia da Secretaria de Saúdedireita
A endocrinologista explica que as doenças da tireoide são hipertireoidismo, que é a produção excessiva de hormônios; hipotireoidismo, que é pouca produção de hormônios; bócio, que é o aumento do volume com nódulos, e câncer da tireoide.
“Quando as doenças da tireoide são reconhecidas e tratadas corretamente, são mantidos o equilíbrio e o bem-estar, além de se reduzir os riscos de câncer da tireoide. O tratamento para as disfunções é com medicamentos, já para o câncer de tireoide, cirurgias e outros tratamentos complementares”, afirma.
Eliziane ressalta que pessoas com histórico familiar de doenças da tireoide, e principalmente as mulheres, de acordo com a fase da vida (puberdade, gravidez e menopausa), têm mais propensão ao desequilíbrio da glândula da tireoide e devem fazer exames periódicos para o diagnóstico precoce. Por isso, o acompanhamento é essencial e pode ser feito através de exames laboratoriais.
A endocrinologista informa que nódulos na tireoide são comuns e necessitam ser acompanhados por exames de ultrassom, pois apenas uma pequena parte desenvolve o câncer.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF