28/05/2022 às 15:14, atualizado em 28/05/2022 às 15:15

Ação conjunta de saúde no Riacho Fundo oferece serviços básicos à população

Durante o encontro, 91 pessoas foram atendidas e 27 cartões de vacinação atualizados

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Ação desenvolvida em parceria entre as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social, administração regional e voluntários do Programa Criança Feliz Brasiliense atendeu famílias em situação de vulnerabilidade

Ao todo, 91 pessoas foram atendidas na manhã deste sábado, entre gestantes ou pessoas com idade até 21 anos incompletos, sendo atualizado 27 cartões de vacina. Caso da filha de 9 anos do auxiliar de depósito, Ronilson Saraiva, 31 anos, que tomou a vacina contra HPV. “Muito boa essa ação num dia tranquilo que não pega fila, durante a semana é bem complicado”, elogia.

O objetivo é que ações como essa aconteçam semanalmente, envolvendo atividades educativas, orientações e assistência na situação vacinal, nutricional e oferta de pré-natal às gestantes. “Temos como prioridade o acompanhamento das famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil. A ideia e fazermos o acompanhamento semanal”, explica Francisco Tiago Marques, gerente da UBS 01 do Riacho Fundo. “Queremos garantir a esse público acesso as ações básicas de promoção e proteção à saúde”, salienta.

Para a diretora do Centro de Referência de Atendimento Social (CRAS) do Riacho Fundo, Samantha Barros Corrêa, um evento com essa estrutura interativa é importante para aproximar a sociedade dos serviços públicos oferecidos pelo governo na área de saúde. “É uma boa oportunidade de aproximar as pessoas dos equipamentos públicos, dando publicidade a todos os programas e projetos oferecidos pelo governo, fomentando a saúde local”, reforça.

Menos celular, mais brincadeira

Atividades lúdicas e participativas como contação de histórias, teatro, desenhos e palestras foram realizadas durante o evento, chamando atenção para o impacto dos celulares na primeira infância e o fortalecimento dos laços familiares. Para tanto, um kit livro com livros didáticos e cartilhas, alertando sobre o tema, foi distribuído aos pais que passaram pelo local.

“Por meio dessas atividades, trabalhamos a questão da família mostrando que o uso de telas, do celular muitas vezes, é nocivo”, observa a assistente social da Secretaria de Saúde, Vera Lúcia Castro Holanda. “Mostrar que é recurso que as crianças têm, mas que seja dosado, que sejam trabalhadas mais brincadeiras entre elas, que o pai vê que elas, muitas vezes, não necessitam de brinquedos caros”, alerta.

Há 15 anos trabalhando com crianças, a contadora de história Thaila Karoline Furtado Severo, 35 anos, mesmo com um dos pés impossibilitado por uma bota ortopédica, fez questão de prestigiar o evento. “É um momento importante, essas famílias precisam, trabalho há muito tempo com esse público e percebo uma carência das pessoas de cultura e informação”, diz. “Esse trabalho de contação de histórias é muito lindo, criança gosta de ouvir histórias, adulto que não gosta de contar e o nosso objetivo aqui foi o de aproximar as famílias”, conta.

Ação conjunta de saúde no Riacho Fundo oferece serviços básicos à população