30/05/2022 às 19:24, atualizado em 30/05/2022 às 19:56

Obras públicas impulsionam emprego e renda no DF

Desde o início desta gestão, investimentos em reformas e novas construções tiveram papel importante no fomento à economia e na geração de trabalho para a população

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes

O Governo do Distrito Federal (GDF) acumula 1,6 mil obras desde o início desta gestão. Reformas e novas construções integram a lista de melhorias. Ao todo, foram mais de R$ 3,5 bilhões aplicados em obras de infraestrutura, saúde, educação, mobilidade e segurança pública. Investimento esse que vai além dos serviços básicos, gerando emprego e renda para a capital federal.

“Fomentando a construção civil, você gera emprego e renda e melhora a qualidade de vida dos cidadãos da cidade”Ciro de Avelar, economista direita

“Fomentando a construção civil, você gera emprego e renda e melhora a qualidade de vida dos cidadãos da cidade”, avalia o economista Ciro de Avelar, da GWX Investimentos. O presidente do Conselho de Economia (Corecon-DF), César Augusto Bergo, concorda. “As despesas com urbanismo e habitação apresentam um fator positivo. São ferramentas importantes para a dinamização da economia local. Isso aumenta o emprego, faz acréscimo na renda e acarreta em um fator positivo para o crescimento econômico”, explica.

O casal Frederico Antônio de Brito e Margarida Joana de Brito trabalha há 12 anos na Feira Permanente da M Norte, em Taguatinga, e viu a rotina mudar após o equipamento público ser reformado pela Novacap. O investimento de R$ 300 mil do GDF já vem dando frutos para os comerciantes.

A reforma da W3 Sul trouxe nova vida à avenida: investimento de R$ 21,7 milhões contemplou a melhoria do sistema viário, estacionamentos, paisagismo e troca da iluminação | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

“A ideia de levar a peixaria para a feira veio porque era algo que não tinha aqui. Aproveitamos a oportunidade. A venda tem sido muito boa. Vendemos muito na Semana Santa. Hoje temos quatro pessoas trabalhando aqui”, revela o comerciante.

A reforma do equipamento público integra um programa da Novacap para recuperar 38 feiras em todo o DF com investimento de R$ 30 milhões. “O grande problema das feiras – e ainda é porque estamos concluindo as obras – é o abandono em que se encontravam, com instalações deterioradas. Em condições de impedir que as famílias frequentassem. Na medida que elas se restabelecem, você cria um ambiente favorável para ser frequentado e provoca de imediato a melhoria da atividade comercial”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite.

Comércio aquecido

Após muitos anos de abandono, a avenida W3 Sul passou por uma reforma entregue em dezembro do ano passado. Foram investidos R$ 21,7 milhões, contemplando a melhoria do sistema viário, estacionamentos, paisagismo e troca da iluminação, além de gerar cerca de 800 empregos.

Os serviços foram financiados pela Agência de Desenvolvimento (Terracap) em trabalho conjunto com as secretarias de Obras, Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e de Governo (Segov), Novacap, Companhia Energética de Brasília (CEB) e Departamento de Trânsito do DF (Detran).

“Essa gestão colocou em marcha diversas obras grandiosas e complexas, há anos engavetadas, graças à habilidade do governo de lidar com esses bastidores e executar com eficiência as obras até sua conclusão e entrega”, destaca o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

Sócio-criador do Infinu, complexo colaborativo, gastronômico, cultural e econômico na 506 Sul, Miguel Galvão celebra a reforma feita na avenida e destaca a importância para a área comercial. “A gente tem que saber dar os méritos quando eles acontecem. Sou morador da W3 há 12 anos e posso falar que nunca uma gestão priorizou a avenida como agora. A gente agradece bastante”, afirma.

“Essa parte de recuperação de calçadas e da limpeza [da W3] foi muito importante, porque deixa mais prático para o consumidor final. Foi um empurrão muito válido. Os lugares são mais seguros se têm vida. Se o comerciante está indo bem, ele cuida da fachada, da calçada. A nossa defesa é de que o processo de revitalização não fique só na mudança visual, mas também nos conceitos”, completa. Para ele, é preciso pensar hoje como serão os próximos 62 anos da W3 Sul, que tem uma veia comercial e cultural a depender da localidade.

Com bastante movimento, o Infinu conta com 17 estabelecimentos, entre restaurantes, lojas de roupa e estúdio de tatuagem, além de 30 empresas diferentes participando da loja colaborativa. Na W3 Sul desde 2020, espaço comercial participa do projeto Adote Uma Praça, coordenado pela secretaria de Projetos Especiais (Sepe), em que a área pública foi recuperada pelos responsáveis pelo empreendimento comercial.

Obras públicas impulsionam emprego e renda no DF