04/06/2022 às 17:44, atualizado em 05/06/2022 às 17:51

Mutirões de assistência social fizeram 400 atendimentos em um dia

Ação descentralizada do Cras ocorreu em três unidades – P Sul, Santa Maria e Planaltina –, com foco nos serviços relacionados ao Cadastro Único

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

Ao longo do dia, 400 pessoas foram atendidas em três dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal. O Cras do P Sul, de Santa Maria e de Planaltina abriram as portas neste sábado (4) para um mutirão de atendimentos. Essas unidades foram escolhidas porque são as regiões com maior demanda reprimida do Distrito Federal.

“A população precisou e os servidores fizeram um esforço extra este final de semana para atender as pessoas que buscam inscrição ou atualização do Cadastro Único”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Às famílias, reforço que vamos intensificar as ações para que as filas reduzam gradativamente. Ao servidor, nosso profundo e sincero agradecimento pelo trabalho desenvolvido no atendimento ao público”, sintetiza a gestora, que anunciou o mutirão no fim da manhã de sexta-feira (3) e, em poucas horas viu a mobilização das unidades para esse esforço conjunto.

Este foi o primeiro sábado de mutirões desde o anúncio feito pela representante da pasta. Antes disso, 2022 já havia contado com cinco outras ações semelhantes em outras regiões do DF. Dessa vez, o foco foi o preenchimento e a atualização do Cadastro Único, procedimentos essenciais para a solicitação e manutenção de benefícios socioassistenciais.

Deisiane Guilherme, de 29 anos, foi uma das pessoas que aguardava por este atendimento. “Posso dizer que resolvi toda a minha vida, pois com o cadastro em dia, tudo fica em dia”, comenta a moradora de Ceilândia. Já Helena de Araújo, 38 anos, nunca precisou da Política de Assistência Social, mas com a instalação da pandemia, viu-se na necessidade de procurar pelo atendimento do Cras. “É uma porta de entrada para acessar os benefícios, mas o que eu quero mesmo é me reestabelecer financeiramente o quanto antes para ter autonomia e não depender de benefícios”, afirma.

O aumento da demanda na área socioassistencial está diretamente ligado aos reflexos econômicos da pandemia da covid-19, quando muitas famílias tiveram perdas financeiras significativas, ou seja, famílias que antes não precisavam da Política de Assistência Social passaram a precisar. Além disso, a implementação de novos programas sociais contribuíram também para este aumento na procura pelos serviços da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

“O objetivo é reduzir gradativamente as filas e, por isso, estamos empregando outras alternativas para que essa redução seja o mais ágil possível, como a implantação de uma equipe móvel, a permanência do serviço nas sete unidades do Na Hora e a retomada do atendimento por demanda espontânea nos 29 Cras do DF a partir da próxima segunda”, enfatiza a secretária Mayara Rocha.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social