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10/06/2022 às 14:33, atualizado em 10/06/2022 às 20:22
Em fase de fabricação, equipamentos vão funcionar em sistema automatizado para detectar excesso de calor, fumaça, poeira e fogo
São 52 jatos ventiladores de cerca 1 metro de diâmetro. É um sistema inteligente e automatizado de refrigeração capaz de controlar e manter a qualidade do ar que vai circular nos cerca de 800 metros dos 1,2 mil metros do Túnel de Taguatinga. A obra segue em ritmo avançado de execução e já começa a entrar na fase de instalações elétricas, considerada pelos engenheiros envolvidos no projeto uma etapa mais célere que as anteriores.
Nela foram elaborados três sistemas: o de iluminação, o de força e controle e o de ventilação. O primeiro será responsável por manter a passagem subterrânea iluminada e segura. O segundo por gerar e controlar a energia elétrica que moverá os ventiladores. E o terceiro dará automação para manter o ar circulando com qualidade.
“Digamos que um acidente provoque um engarrafamento e, lá dentro, um caminhão passe a soltar aquela fumaça preta, poluindo o ar parado no espaço fechado. O aumento do monóxido de carbono é detectado pelo sistema e, automaticamente, aciona os ventiladores, que aumentam a potência de sucção até que a qualidade do ar seja normalizada”Ricardo Simplício, coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatingadireita
O sistema de automação dos ventiladores contará com sensores infravermelhos, de temperatura, de umidade, de controle do monóxido de carbono, de turbidez do ar e de velocidade do vento. E será acionado potencializando o funcionamento dos equipamentos até que a qualidade do ar volte à sua normalidade.
“Digamos que um acidente provoque um engarrafamento e, lá dentro, um caminhão passe a soltar aquela fumaça preta, poluindo o ar parado no espaço fechado. O aumento do monóxido de carbono é detectado pelo sistema e, automaticamente, aciona os ventiladores, que aumentam a potência de sucção até que a qualidade do ar seja normalizada”, explica o coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatinga, Ricardo Simplício.
Os sensores também detectam quando a temperatura média – que pode variar de acordo com o clima – não está boa, se tem muita poeira deixando o ar turvo, se está ventando demais ou de menos, se há fumaça de fogo e até o surgimento de chamas sem fumaça.
O infravermelho detecta o aquecimento do ar. “É importante salientar que os ventiladores vão funcionar sempre, 24 horas por dia, mas terão a velocidade de rotação aumentadas por qualquer sinal que registre perda de controle da qualidade do ar”, completa o secretário de Obras do DF, Luciano Carvalho.