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13/06/2022 às 12:49
Lacen aponta que a subvariante BA.2 ômicron segue predominante no DF; cepa tem menor letalidade, mas maior potencial de transmissão, daí a importância do reforço da vacinação
“A cepa predominante tem menor letalidade, mas maior potencial de transmissão. Por isso a importância tão grande do reforço da vacina”Grasiela Araújo da Silva, diretora do Lacen-DFdireita
O mais recente sequenciamento genômico de amostras de exames de covid-19 realizado no Distrito Federal apontou que 100% das pessoas estavam infectadas pela subvariante BA.2 ômicron do coronavírus Sars-CoV-2. O dado foi apresentado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), da Secretaria de Saúde (SES), que analisa amostras de acordo com os critérios da vigilância epidemiológica.
“A cepa predominante tem menor letalidade, mas maior potencial de transmissão. Por isso a importância tão grande do reforço da vacina”, afirmou a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva. A variante ômicron passou a ser predominante no DF desde janeiro de 2022, superando a delta.
Desde fevereiro de 2021, o Lacen-DF atua no sequenciamento genômico para identificar novas variantes do Sars-CoV-2. Antes era necessário enviar as amostras ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com espera de semanas para receber os resultados. Agora, a própria unidade da SES elabora as análises necessárias para a avaliação epidemiológica.
Dose de reforço
O Distrito Federal já aplicou mais de 6,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 na população a partir de 5 anos. O alerta para o momento é para a dose de reforço: menos da metade da população com até 39 anos voltou aos postos de saúde para reforçar a imunização.
O alerta para o momento é para a dose de reforço: menos da metade da população com até 39 anos voltou aos postos de saúde para reforçar a imunizaçãodireita
A dose de reforço está disponível para todas as pessoas com mais de 12 anos que tenham recebido a segunda dose há pelo menos quatro meses. Já quem tomou a Janssen deve comparecer a um local de vacinação após dois meses da última imunização.
A segunda dose de reforço (quarta dose) também está com procura abaixo do esperado. Já liberada para pessoas acima dos 50 anos, só foi recebida até agora por 56,9% dos maiores de 80 anos, 49,5% dos que tem idade entre 70 e 79 anos e 29% dos que compõem a faixa etária de 60 a 69 anos.
Profissionais de saúde também já podem receber a segunda dose de reforço. Basta cumprir o intervalo de quatro meses do primeiro reforço, prazo válido inclusive para quem recebeu o imunizante da Janssen.
Confira aqui a lista dos locais e as orientações.
*Com informações da Secretaria de Saúde