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17/06/2022 às 19:40, atualizado em 17/06/2022 às 22:07
O evento, que ocorre até o dia 26 com cerca de 60 expositores, é uma iniciativa do Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro (IPCB), com fomento da Secretaria de Turismo e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Serão dez dias de celebração aos livros. Assim sempre foi e assim promete ser a tradicional Feira do Livro de Brasília (FeLiB), que este ano segue para sua 36ª edição entre os dias 17 e 26 de junho abraçando o tema O Quadrado, O Quadradinho e a Leitura… Sempre em Frente. O evento, que é realizado no Complexo Cultural da República, é uma iniciativa do Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro (IPCB), com fomento da Secretaria de Turismo e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A entrada é franca.
Professor da rede pública, Lucian Wagner Varela Jr., 37 anos, fez questão de trazer o irmão caçula vidrado em leitura. “Ele acabou de devorar a coleção do Harry Potter. Acho importante incentivar esse ambiente é o melhor lugar”, avalia. “Estou gostando, é a primeira vez que venho e quero voltar mais vezes”, empolga Lucas Varela, de 12 anos.
Origem
Criada em 1982, a Feira do Livro de Brasília celebra 40 anos de existência com 36 edições realizada, sendo um dos eventos culturais do DF de maior longevidade. A ideia surgiu pela iniciativa de um grupo de livreiros, educadores e bibliotecários que objetivaram promover a cultura do livro e da leitura no Distrito Federal. Desde 2002 faz parte do calendário oficial de eventos do DF, tendo recebido renomados escritores como Jorge Amado, Ana Maria Machado, Ariano Suassuna, Moacyr Scliar,entre outros.
Professor, escritor e poeta brasiliense, Gustavo Dourado ajudou a criar o espaço, no início dos anos 80, quando era estudante de Letras da Universidade de Brasília.
“Eram anos de efervescência cultural, o rock surgindo na cidade, então surgiu essa ideia na UnB”, lembra. “A Feira do Livro surgiu como complemento desse movimento cultural que estava surgindo na cidade, mostrando a vitalidade da cultura e da necessidade de seu fortalecimento”, diz.
“A Feira está na história de leitura da cidade é por meio dela que personalidades da literatura do país estiveram em Brasília, trazendo a literatura como uma grande contribuição para o enriquecimento do patrimônio cultural brasileiro”, avalia o diretor de projetos e conteúdo da FeLiB, Thelmo Martins.
De acordo com a organização da FeLiB, a expectativa é de que cerca de 1,1 mil empregos diretos sejam gerados durante o encontro entre equipe de produção, segurança, brigadistas, limpeza e comunicação, além de outros 500 indiretos segmentados entre prestadores de serviços de sonorização, iluminação, montagem e outras atividades técnica.