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08/07/2022 às 20:06
Conheça as principais características, os sintomas e o tratamento de pacientes infectados
A monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, ganhou ainda mais destaque na saúde pública do DF após a confirmação de uma pessoa infectada com o vírus. A equipe da Vigilância Epidemiológica monitora o caso e outros quatro suspeitos. Todos em isolamento domiciliar.
A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. No entanto, o melhor caminho é o esclarecimento e a prevenção. Para tirar dúvidas, a Agência Brasília preparou uma série de perguntas e respostas, confira:
O que é a monkeypox?
É uma zoonose, isto é, uma doença de origem animal transmitida para humanos. Trata-se de um vírus infectocontagioso.
O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na peledireita
Por que a doença é chamada de varíola dos macacos?
O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958, quando pesquisadores investigavam surto infeccioso em macacos africanos que estavam sendo estudados na Dinamarca, segundo informações do Instituto Oswaldo Cruz.
Como é transmitida?
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos.
A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies.
Qual é o grau de letalidade da doença?
Os óbitos são eventos raros nessa doença. De acordo com o epidemiologista Fabiano dos Anjos, os estudos hoje disponíveis apontam casos registrados em países africanos.
Como é feita a comprovação de infecção por monkeypox?
Atualmente, há apenas um laboratório em todo o Brasil habilitado para fazer o diagnóstico da doença. Até o momento, não há teste específico nem na rede pública nem privada. Quando uma pessoa apresenta os sintomas, os serviços de saúde precisam comunicar imediatamente a Vigilância Epidemiológica. Amostras de material biológico das lesões são coletadas para encaminhamento ao laboratório de referência.
Até o momento, a Secretaria de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre quatro casos suspeitos e um confirmado de infecção por monkeypox no Distrito Federalesquerda
Há algum perfil de maior risco?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a monkeypox não tem associação a nenhum grupo específico e pode atingir qualquer pessoa. Porém o público principal que apresenta maior risco de contaminação é formado por profissionais de saúde. Pessoas que, em viagem internacional, tiveram algum tipo de contato íntimo com habitantes de países que registraram surto também podem estar mais suscetíveis à contaminação.
Caso uma pessoa apresente os sintomas, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima para avaliação de um profissional da área.
Qual a situação do monkeypox no DF?
Até o momento, a Secretaria de Saúde notificou o Ministério da Saúde sobre quatro casos suspeitos e um confirmado de infecção por monkeypox no Distrito Federal.
Todos são do sexo masculino, três têm idade entre 20 e 39 anos e um é adolescente. Eles permanecem isolados e aguardam resultados laboratoriais para confirmação ou descarte do caso.
Onde ir em caso de suspeita?
Além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) estão prontas para receber pacientes com suspeita de monkeypox. A rede está uniformizada quanto ao alerta para novos casos.
Antes mesmo da confirmação da doença, a Secretaria de Saúde preparou nota técnica orientado os profissionais a como prosseguir em possível caso de monkeypox. O documento pode ser lido na íntegra neste link.
A secretaria também monitora os casos suspeitos. Saiba como é feito esse acompanhamento neste link.
*Com informações da Secretaria de Saúde