17/07/2022 às 14:23, atualizado em 17/07/2022 às 17:51

Ei, me leva pra casa!

Zoonoses está com 33 cães e gatos disponíveis para adoção, todos saudáveis e já vacinados

Por Catarina Lima, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

Adotar um cachorro ou um gato, levar para casa um amigo de quatro patas já vacinado, vermifugado e com teste negativo de leishmaniose pode ser mais fácil do que se imagina. Os interessados precisam se dirigir à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), localizada na sede da Diretoria de Vigilância Ambiental do Distrito Federal (Dival) ou buscar informações pelo telefone (61) 2017-1342.

Candidatos a tutores devem ter mais de 18 anos e apresentar comprovante de residência

É exigido que o futuro tutor tenha mais de 18 anos e apresente comprovante de residência. Também é preciso levar coleira, em caso de cachorro, e caixas de transporte, quando se tratar de gatos. No momento, 23 gatos e dez cães estão no canil da Vigilância Ambiental à espera de adoção.

Quem preferir, pode adotar por meio da ONG Amigos da Zoonoses, voluntários cadastrados na Secretaria de Saúde (SES) que cuidam da saúde e do bem-estar dos animais disponíveis para facilitar a adoção. Para isso, basta acessar o site Amigos da Zoonoses e responder a um formulário com perguntas sobre como serão os cuidados e o convívio com o cão ou o gato. Depois, junto à equipe de voluntários, é formalizada a adoção.

Dez cachorros e 23 gatos estão no canil da Vigilância Ambiental aguardando um novo lar

Os animais, então, ficam em observação clínica por dez dias para checar se há sintomas de raiva e são examinados contra a leishmaniose visceral. Caso não seja identificada nenhuma das doenças, recebem a vacina antirrábica e o controle de vermes e carrapatos. Em seguida, são disponibilizados para adoção.

Nos demais casos, o recolhimento ocorre e quando há suspeita de risco à saúde pública. Segundo Isaías, os cães e gatos que não são adotados permanecem no canil da Zoonoses. “Mantemos a dignidade dos que estão sob nossa guarda”, destacou.

Em 2021, 496 animais chegaram ao órgão por determinação judicial ou por vínculo epidemiológico. Todos foram vermifugados, vacinados contra raiva e testados contra leishmaniose, conforme o procedimento. Naquele ano foram adotados 125 exemplares – número que, em 2020, saltou para 516.

 

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